14.04.2013 Views

VOL 2 – Arquitetura nas Fazendas do Sul de Minas ... - Monumenta

VOL 2 – Arquitetura nas Fazendas do Sul de Minas ... - Monumenta

VOL 2 – Arquitetura nas Fazendas do Sul de Minas ... - Monumenta

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

300<br />

Figura 360 - Fachada <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s. Foto: CFC.<br />

Figura 361 - Vista frontal. Foto: CFC.<br />

Figura 362 - Casa nova. Foto: Carla Pacheco.<br />

Nota-se claramente a distinção entre o que era a casa original e o corpo <strong>de</strong><br />

serviços. Por meio <strong>de</strong> outros levantamentos, vimos que as janelas <strong>do</strong> corpo <strong>de</strong><br />

serviços eram guarnecidas ape<strong>nas</strong> por paus <strong>de</strong> fechamento a 45 graus e, quan<strong>do</strong><br />

muito, por folhas <strong>de</strong> calha na parte interna. Sabemos também, pelos<br />

levantamentos, que os edifícios industriais não apresentavam o mesmo requinte<br />

que os <strong>de</strong> morada e, apesar <strong>de</strong> usarem a mesma técnica, <strong>de</strong>ixavam seus esteios<br />

à mostra <strong>nas</strong> fachadas. Pois bem, essas duas características são notadas no L<br />

alonga<strong>do</strong> que se conecta ao volume original. A bem da verda<strong>de</strong>, as três<br />

primeiras janelas após o corpo principal também são <strong>de</strong> folhas <strong>de</strong> guilhotina<br />

com vidros <strong>–</strong> o que po<strong>de</strong> ser indício não ape<strong>nas</strong> <strong>de</strong> uma reforma atual, mas <strong>de</strong><br />

uma antiga ampliação ou extensão da parte resi<strong>de</strong>ncial, como ocorreu na<br />

vizinha Cachoeira.<br />

O corpo principal é forma<strong>do</strong> por um retângulo <strong>de</strong> dimensões bastante<br />

comuns, 13,5m x 18m, sen<strong>do</strong> o corpo <strong>de</strong> serviços perpendicular a ele. Entra-se<br />

na casa por uma varanda paralela à fachada, com escada também paralela<br />

vazan<strong>do</strong> o seu piso, como <strong>nas</strong> antigas fazendas mineiras da região minera<strong>do</strong>ra<br />

no século XVIII. Po<strong>de</strong>-se pensar que essa é uma característica repetida também<br />

no <strong>Sul</strong> <strong>de</strong> Mi<strong>nas</strong>, mas o telha<strong>do</strong> <strong>de</strong> prolongo <strong>de</strong>nuncia o falso histórico que a<br />

varanda possa eventualmente sugerir. Sobre as varandas comuns <strong>nas</strong> fazendas<br />

<strong>do</strong> século XVIII, notou o professor Menezes:<br />

A varanda é quase indispensável <strong>nas</strong> construções rurais <strong>do</strong> século XVIII e início<br />

<strong>do</strong> XIX, localiza-se fronteira à construção, fazen<strong>do</strong> parte <strong>do</strong> corpo da casa,<br />

coberta pelo mesmo telha<strong>do</strong> <strong>do</strong> conjunto ou como prolongamento <strong>de</strong>ste telha<strong>do</strong>.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!