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VOL 2 – Arquitetura nas Fazendas do Sul de Minas ... - Monumenta

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Grupo <strong>de</strong> Itajubá<br />

antiga freguesia <strong>de</strong> Itajubá<br />

Ao grupo <strong>de</strong> Itajubá pertencem as fazendas <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Cristina, que<br />

têm características e até laços <strong>de</strong> parentesco com as <strong>de</strong> Carmo <strong>de</strong> Mi<strong>nas</strong>. A<br />

mesma explicação sobre a serra da Mantiqueira, dada na introdução ao grupo<br />

anterior, também vale aqui, diferencian<strong>do</strong>-se este grupo por estar mais liga<strong>do</strong><br />

à antiga freguesia <strong>de</strong> Itajubá, criada em 1762.<br />

As mi<strong>nas</strong> <strong>de</strong> Itajubá eram conhecidas <strong>do</strong>s paulistas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>do</strong> século<br />

XVIII:<br />

Vem <strong>de</strong> longe o conhecimento das mi<strong>nas</strong> <strong>de</strong> Itajubá (anos 1703 ou 1705), no<br />

dizer <strong>de</strong> Geral<strong>do</strong> Campista. Descoberta pelos faisca<strong>do</strong>res que subiram a Serra <strong>do</strong><br />

Embaú, ou mesmo por Pindamonhangaba e Lorena, tiveram pequena duração,<br />

porque eram pobres em seus veios auríferos. Muito natural que os minera<strong>do</strong>res<br />

se espraiassem pela região e acertassem, com isso, <strong>nas</strong> <strong>nas</strong>centes <strong>do</strong> Sapucaí.<br />

Também não é fora <strong>de</strong> propósito <strong>de</strong>duzirmos que eles tivessem segui<strong>do</strong> o percurso<br />

<strong>do</strong> rio até bem longe21 .<br />

A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Itajubá fica às margens <strong>do</strong> rio Sapucaí e sua ligação com o Vale<br />

<strong>do</strong> Paraíba, on<strong>de</strong> hoje passa a BR 459, era conhecida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tempos remotos<br />

por “faisca<strong>do</strong>res que subiam a Serra <strong>do</strong> Embaú ou mesmo Pindamonhangaba<br />

e Lorena”. Consta em mapa <strong>de</strong> 1801 (figura 18, p. 25) que essa região já era<br />

ocupada principalmente por fazendas. Atravessan<strong>do</strong> o Embaú, faz-se o acesso<br />

ao <strong>Sul</strong> <strong>de</strong> Mi<strong>nas</strong> pela bacia <strong>do</strong> rio Ver<strong>de</strong> e, pelo “<strong>de</strong>scaminho” aponta<strong>do</strong> acima,<br />

faz-se o acesso pela bacia <strong>do</strong> rio Sapucaí. Há ainda os acessos pelo vale <strong>do</strong> rio<br />

Sapucaí-Mirim, na altura <strong>de</strong> São Bento <strong>do</strong> Sapucaí, e pelo vale <strong>do</strong> rio Itaim,<br />

vin<strong>do</strong>-se <strong>do</strong> vale <strong>do</strong> Jaguari, antigo registro homônimo e rota <strong>do</strong> velho<br />

caminho <strong>de</strong> Fernão Dias. Como já foi dito, a Mantiqueira apresenta zo<strong>nas</strong><br />

mais baixas junto a esses rios e zo<strong>nas</strong> mais altas nos interflúvios. Nessa<br />

microrregião ou antiga freguesia, vamos encontrar as fazendas mais encravadas<br />

na Serra, situadas, geralmente, em várzeas junto aos rios e córregos.<br />

A n exo 1 : I nve n t á r i o da s fa z e n da s<br />

Figura 300 - Microrregião <strong>de</strong> Itajubá.<br />

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/<br />

wiki/microrregião_<strong>de</strong>_itajubá. Acesso<br />

em 20 março 2008.<br />

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