Ensaio sobre o Sacrifício - WESLEY CARVALHO
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transformaram no tipo do sacrifício de si. Em muitos casos o ascetis<br />
mo preliminar do sacrifício tornou-se o sacrifício inteiro.<br />
67 Hillebrandt 1879: 3-4; Çat.Br. I, I, I, 7-ss e passagens citadas na nota<br />
anterior; Schwab 1896: XXII, 39.<br />
68 Çat.Br. I, I, I, I-SS.<br />
69 Números IX, 14; xv, 13-15,29. Cf. Pausânias lI, 27, I; Eurípedes,<br />
Electra 795; C/.A. lI, 582-83.<br />
7° Os incircuncisos não podem participar das cerimônias do culto (Eze<br />
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quiel XLIV, 7; Êxodo XII, 43, 45, 48; LevÍtico XXII, 10, 12, 13; cf.<br />
Heródoto VI, 6; Dittenberger 1898-19°1,26,358,373). Na índia<br />
clássica e mesmo védica, somente os membros das três castas superiores<br />
tinham o direito de sacrificar.<br />
Ateneu IV: 149 C; VI,: 262 C.<br />
Dittenberger op. cito 373,9; Festus, p. 82; Lampridius, Héliogabale, 6.<br />
Cat., R.R. LXXXIII(sacrifício a Mars Silvanus). Os casos de expulsão<br />
das mulheres por ocasião das cerimônias são bastante numerosos.<br />
LevÍtico VII, 19- 2I; Crônicas xxx, 17, a propósito do sacrifício da Pás<br />
coa; cf. C/.C. 3.562. No entanto, algumas impurezas eram admitidas<br />
em alguns sacrifícios (ex.: Números IX, 10; Odisséia, O. 222-SS).<br />
Êxodo XIX, 22.<br />
Êxodo XIX, I o-ss; Números XI, 18-25. As interdições de relações se<br />
xuais por ocasião de uma cerimônia qualquer são de resto um princípio<br />
religioso quase constante.<br />
Cf. Pausânias x, 32, 9 (panegírico de Tithorea).<br />
Gênesis xxxv, 2; Êxodo XIX,4; XL, I2; LevÍtico VIII, 6; Números VIII,7.<br />
Cf. Stengel 1898: 97; Marquardt 1843-64: 248, n. 7; Iliada, A. 313-ss.<br />
LevÍtico XXIII, 27, 32 (jejum do Kipur); Números XXIX,7. Cf. o jejum<br />
do comungante e do sacerdote antes da missa católica.<br />
Ver alguns exemplos em Frazer 1890, lI: 76.<br />
Gênesis xxxv, 2; Êxodo XXIX,8; XL, 14; LevÍtico VIII, 13 (consagração<br />
de Aarão). Cf. Pausânias lI, 35, 4 (procissão das Chtonia de HermÍo<br />
ne); Plutarco, Cons.Apol. 33, p. 119. Usar roupas especiais e besuntar<br />
o corpo ou a figura fazem parte do ritual de quase todas as festas<br />
conhecidas.<br />
8 I Porfírio, Vida de Pitágoras, 17.<br />
82 Reinach 1897: 5-ss.<br />
83 Stengel 1898: 98; Menandro, "Le laboureur" (ver Rev. des Études Crec<br />
ques, 1898: 123; Samter 1897: 393-ss; Festus, 117.<br />
84 Números VIII, 7; cf. Luciano, De Dea Syria, 55.<br />
85 Sobre o conjunto das cerimônias preparatórias (ikrâm == santificação),<br />
as atuais peregrinações a Meca correspondem aos antigos sacrifícios<br />
(Wellhausen 1897: 79-SS). As peregrinações a Hierapolis apresenta<br />
vam as mesmas práticas (Luciano, loco cit.). O mesmo para os pere<br />
grinos do antigo Templo (Jeremias XII, 5). Ver Smith 1889: 33 3,48 I<br />
(nota adicional).<br />
86 Os casos que não são tomados do ritual doméstico e nos quais o<br />
sacrificante oficia ele próprio são bastante raros nas religiões que<br />
estudamos. Na Judéia havia apenas o sacrifício da Páscoa, em que na<br />
ausência de um levita ou fora de Jerusalém se podia matar uma víti<br />
ma. Na Grécia, por exemplo, o sacrifício a Anfiarus (Oropos) pode<br />
ser apresentado pelo sacrificante na ausência do sacerdote (C/.C.C.S.<br />
235). No ritual hindu, ninguém que não seja brâmane pode sacrificar<br />
nos três fogos do grande sacrifício, mas a presença do brâmane não é<br />
indispensável no culto familiar (Hillebrandt 1897: 20).<br />
87 Êxodo XXIX;LevÍtico VIII; Números VIII.<br />
88 Ezequiel XLIV,9, I I.<br />
89 II Crônicas xxx, 17. Os levitas sacrificam a Páscoa pelos impuros. Na<br />
ausência do sacrificante hindu podia-se realizar por ele alguns ritos<br />
essenciais (Hillebrandt I 879: 146, n. 7).<br />
90 Êxodo XXVIII,38; Números XVIII, 1-3.<br />
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Essas duas características são bem marcadas no que diz respeito ao<br />
brâmane. Por um lado, ele é de tal maneira o representante do sa-<br />
crificante que se torna senhor de sua vida (cf. Lévi I 898: I2). Por<br />
outro, é de tal modo o representante dos deuses que costuma ser<br />
tratado como tal quando o convidam ao sacrifício e ele recebe sua<br />
parte sacerdotal (ver mais adiante). Sobre o caráter do brâmane no<br />
ritual, ver Weber I 868: 135. Cf. çat. Br. I, 7, I, 5, onde os brâmanes<br />
são chamados "deuses humanos".<br />
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