Ensaio sobre o Sacrifício - WESLEY CARVALHO

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do (sobre a copulação figurada desses dois animais, por meio da qual
as criaturas se livram do laço de Varuna, cf. Taitt.Br. I, 6, 4, 4), mas
não há um texto muito claro sobre esse ponto. Embora o rito tenha
nele próprio o sentido de uma criação mágica do espírito da cevada
(cr. Çat.Br. 2, 5, 2, 16, onde é dito que o carneiro é "Varuna visível"
e onde se trata do carneiro figurado e não de um carneiro qualquer,
como acredita Lévi [1898: 155, n. 4]), os textos não revelam suficientemente
essa significação para que possamos desenvolvê-Ia.
Ava-yaj (Taitt.Br. 1,6,5, I).
413 Mannhardt 1875, I: 350-ss.
414 Macpherson 1865: I 29-ss; Frazer 189°,11: 20, 23,41 (sacrifício do
boi nos campos).
415 Mannhardt 1875, I: 363.
416 Bahlmann 1898: 294.
417 Héifler 1896: 4.
418
419
Frazer 189°,11: 21, 28-ss, 43, 47-ss.
Mannhardt 1875, I: 350-SS; Frazer 1890, I: 38 I-SS.
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f44°
441 447 438
436 437 439 446
420 No inverno
16).
o gênio vivia na propriedade rural (Frazer 1890, 11: 14,
421 Cf. Kondakov e Reinach 189 I: 181 (tribos do Altai); Heródoto IV,
72; Frazer 189°,11: 42 (China),
gênero).
94,220 (sobre costumes do mesmo
422 Frazer 189°,11: 22o.
423 Idem, I: 266.
424 Idem, I: 257 OSSo
425 Ovídio, Fastos IV, 73-ss; Propércio,
ss; 1884: 189.
v, I, 19; Mannhardt 1875,11: 314­
426 Ovídio, Fastos, IV, 639.
427 Frazer 189°,11: 45; Schol. Luc. in Rhein. Mus., 1870: 548-ss (Rohde);
cf. culto de Ísis em Tithorea (ver mais acima).
428 Ver Marillier 1898: 209; 11Reis XVIII, 19-ss.
429 Frazer 1890, I: 384.
43° Pharmakos (Targélias), Boulimos. (Plutarco, Q!}cest. Symposiacce, VI, 8,
I); Ar8ei em Roma (Marquardt 1843-64: 191); Mannhardt 1884: 135.
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f.}>
431
Cf. as Targélias, expiação da morte de Androgeu (Gruppe [1906]:
37); as Karneia, expiação da morte de Karnos; lenda de Melanipo e
Comaitho em Patras (Pausânias VII, 19, 2-SS).
1). O SACRIFícIO DO DEUS
432 Mannhardt 1875e 1884; Frazer 189°,1: 213-ss;lI: l-ss;Jevons 1896;
Allen 1897, caps. x-ss; Liebrecht 1879: 436, 439; D'Alviella 1898:
I-SS; Smith 1875-89 e 1889: 414-ss;Vogt 1871: 325. Não afirmamos
que todo sacrifício do deus seja de origem agrária.
433 Ressalvamos, evidentemente, o caso dos animais-totens.
434 Cr. Mannhardt 1868, 1875, 1884; Frazer 1890, 11.Em inúmeros fa­
442 443 435 444
tos citados, a vítima, o gênio do campo e o último feixe têm o mesmo
nome. Seguimos aqui a exposição desses autores.
Chega-se mesmo a colocar víveres etc., sacrifício bastante elementar
445 (Mannhardt 1875, I: 2I 5).
Ibidem: 350, 363; Frazer 1890, I: 381-ss; 11:21, 183-ss; Porfírio, De
Abstinentia 11, 27.
Cf. Frazer 1890, I: 360.
Arnobius, Adversus nationes, v, 5-SS(lenda de Agdistis, que obtém de
Zeus que o cadáver de Átis não se corrompa);
Fílon de Biblos, 44.
Juliano, Oro v, 180.
Roscher [1884- I93 71("Ikarios").
Chavero s/d: 365.
"Códice Ramírez"s/d: 28. Sahagun s/d, 11:I 1,3°.
Bancroft 1875,11: 3'9-ss; Frazer 1890: 221.
Firmicus Maternus, De errore prifanarum reli8ionum, 6; Rohde [I 9 28]'
11:166; Frazer 1898, V: 143 .
Fílon de Biblos, 34; cf. talvez Bull. Cor. Hell.
EI-Bardj: à1tollEwllevroçev"t4JÀt~lln.
1896: 303-ss, inscr. de
Mannhardt 1875,11: 325.
Em Lausitz, o espírito que vivia no trigo era chamado "o morto"
(Frazer 1890, I: 265-ss; Mannhardt 1875, I: 420). Em outros casos
representava-se o nascimento do gênio dando ao último feixe, aos
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