Ensaio sobre o Sacrifício - WESLEY CARVALHO
Ensaio sobre o Sacrifício - WESLEY CARVALHO
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92 Cf.Frazer 1890,1: 300 (culto de Átis e Cibele); PausâniasvIII, 13, I;<br />
Frazer 1898, IV: 223; V: 261; Back 1883.<br />
93 Pausânias VI, 20, I.<br />
94 Pausânias VIII, 15, 3 (culto de Deméter na Arddia); Polyaen. VIII, 59<br />
(culto de Atena em Pelene). Para a vestimenta do sacerdote romano,<br />
ver Samter 1897: 393. Segundo Macróbio (III, 6, 17) sacrifica-se a<br />
cabeça velada na Ara Maxima: "Ne quis in aede dei habitum ejus imitetur".<br />
95 Cf. Frazer 1890, I: 286, 288, 343, 368, 370; lI: 2, 27; Héifler 1896: 5.<br />
96 No caso em que o próprio brâmane era sacrificante e no caso de<br />
um sattra, sessão ritual, grande sacrifício em que os sacerdotes eram<br />
submetidos à diksâ ao mesmo tempo que o sacrificante, rei ou nobre.<br />
Em todos os outros casos prescreviam-se para o brâmane somente<br />
pequenas lustrações: lavar com agua a boca, as mãos etc. Esse rito<br />
era sempre obrigatório quando eram mencionadas forças malignas<br />
(Çankhâyana-grhya-síitra I, 10,9; Kât.çr.síi. I, Ia, 14).<br />
97 Êxodo xxx, 20, 21. Cf. Rawlinson, WA.1. 23, I, 15, em relação às<br />
mãos. A lavagem das mãos do sacerdote e dos fiéis é um costume<br />
tanto na sinagoga como no ritual católico.<br />
98 LevÍtico x, 9; Ezequiel XLIV, 2I . Jos. Ant. 3, I 2, 2; Bell. Jud. 5, 5, 7;<br />
Phil. De Ebr., p. 377 osso<br />
99 LevÍtico VI, 3; XIV,4,32; Êxodo XXVIII,40, 42.<br />
100 LevÍtico VI, 4; XVI, 23; Ezequiel XLIV,19.<br />
101 Êxodo XXVIII,35; Ezequiel XLII, 11-14 (o texto dos Setenta [versão<br />
grega do Antigo Testamento Ié preferível).<br />
102 Êxodo XXVIII,43; xxx, 20-21.<br />
103 LevÍtico x, I osso<br />
104 I Samuel IV, I I .<br />
105 Ver o relato legendario em Gem. ad Talm.J. (TraitéYoma, I, 1,5, traduzi<br />
do por Schwab), que diz que um sumo sacerdote que cometesse uma<br />
heresia ritual no dia do Kipur morreria na mesma hora, que vermes<br />
sairiam de seu nariz e um casco de bezerro de sua testa, como acontecera<br />
com os sacerdotes da família de Baithos.<br />
106 Cf. Toss!fta Soukka, III, 16.<br />
107 Servimo-nos da Mischnâ e do Talmude de Jerusalém (para maior co-<br />
modidade, remetemos à tradução de Schwab: TraitéYoma, caps. lI, III,<br />
Schwab, V, p. ISS)' Ver Derenbourg 1883; Houtsma 1897.<br />
108 LevÍtico XVI.<br />
109 LevÍtico XVI, 2.<br />
I Ia Talm. J. Yoma (Schwab, p. 16 I). Por ocasião do Kipur reforçava-se a<br />
pureza sacerdotal e chegava-se ao isolamento absoluto.<br />
I I I Durante esses sete dias o sumo sacerdote fazia o serviço vestindo<br />
o grande traje pontifício, que tinha virtudes particulares (Êxodo<br />
XXVIII).<br />
I I 2 A cela de Beth-Abdinos.<br />
I I3 Ib., I, 5. Mischnâ. A Gemara (ad. loc.) da varias explicações desse rito<br />
incompreendido. Uma delas parece indicar o que pode ter sido seu<br />
sentido verdadeiro: os anciãos choram porque são forçados a aban<br />
donar e a deixar isolado o pontífice, cuja vida é ao mesmo tempo tão<br />
preciosa e tão fragil.<br />
114 Para isso, ou ele mesmo faz a exegese bíblica, ou escuta os doutores,<br />
ou ainda lhe lêem passagens bÍblicas. A prescrição de ocupar-se com<br />
as coisas sagradas na véspera do sacrifício, de falar delas e somente<br />
delas, .é também uma prescrição do sacrifício hindu; é ainda uma<br />
prescrição sabatica, geralmente das festas na maioria dos rituais co<br />
nhecidos. As vigílias cristãs, de início especialmente pascais e depois<br />
multiplicadas, são talvez a imitação das doutas conversas da noite da<br />
Pascoa judaica.<br />
I 15 Perdas seminais: tal é a explicação, correta mas parcial, que oferece<br />
nosso texto. De fato, é preciso lembrar que o sono freqüentemente é<br />
considerado um estado perigoso, pois a alma é então móvel e esta fora<br />
do corpo, podendo não retornar a ele. Ora, a morte do sumo sacer<br />
dote seria uma calamidade, o que é prevenido pela vigília. O sono é<br />
também perigoso para o dí'ksita hindu, que dorme protegido por Agni<br />
junto ao fogo e numa posição especial (Taitt.S. 6, 1,4,5,6).<br />
116 Talm. 1,2 e Gem., p. 168; cf. Mischnâ, ib., III, 3.<br />
I I7 Hemerologia do mês de elul (Rawlinson, WA. 1., IV, p. 32,3). Ver<br />
Jastrow 1898.<br />
118 Stengel 1898: 13 (sacrifícios aos deuses celestes).<br />
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