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A felicidade existe - Racionalismo Cristão

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O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>, empenhado nesse propósito, difunde os seus ensinos por meio de<br />

livros e dissertações, para esclarecer os interessados e propiciar-lhes meios de situá-los em melhores<br />

condições de receptividade às verdades espirituais. É ele uma doutrina que só trabalha para o bem, o<br />

progresso, a <strong>felicidade</strong>, a saúde de todo ser humano, e nada espera de ninguém em retribuição, a<br />

exemplo do procedimento de Jesus.<br />

O <strong>Racionalismo</strong> é <strong>Cristão</strong> por ter sido codificado de acordo com o verdadeiro cristianismo.<br />

A Doutrina aí está para ser examinada. Ela é liberal e construtiva, apoiando todas as<br />

iniciativas que objetivem a segurança e o bem-estar geral da humanidade; colabora no sentido de<br />

recuperar o ser humano moralmente desajustado para torná-lo bom cidadão, útil e valioso ao<br />

progresso da comunidade a que pertence.<br />

O programa do verdadeiro cristianismo não se pode afastar dessa linha. É preciso que<br />

ofereça à criatura a disciplina espiritual que lhe permita alcançar o fim colimado, como faz o<br />

<strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>.<br />

Se o povo seguisse os ensinamentos cristãos sem deturpações, o mundo se apresentaria<br />

ornado das mais refulgentes fulgurações espirituais. Lamentavelmente não é o que se dá, pelas<br />

falhas <strong>existe</strong>ntes num pretenso cristianismo. Procure-se, se possível, constatar sinceramente essa<br />

verdade, com o fim de reconhecer-se o mal, para evitá-lo ou corrigi-lo.<br />

Não se ponha em dúvida a sinceridade da maioria das pessoas religiosas, levando-se em<br />

conta as dificuldades que têm para separar-se das crenças que trazem desde a infância e, mais do<br />

que isso, do apego que as acorrenta às crendices alimentadas durante as vidas passadas. Por se<br />

ressentirem desse estado, é dificílimo para elas aceitarem novas idéias que modifiquem as<br />

concepções tão profundamente enraizadas em seus espíritos.<br />

Por essa razão, são relativamente lentos os progressos no campo da espiritualização. Não<br />

fora isso, teria já o <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> introduzido a verdade de seus ensinos em toda a área<br />

dominada pelo pseudocristianismo. Está, no entanto, adquirindo terreno nessa direção, e em<br />

progressão sistemática há de alcançar a sua meta, para a <strong>felicidade</strong> de todos. Enquanto isso, faça<br />

cada um dos que entrarem em contato com estes ensinamentos a sua parte, para que não venham a<br />

sofrer, pela negligência, os efeitos de um comodismo acumpliciador.<br />

Deve-se tentar dar a melhor das explicações a respeito do problema sempre que for oportuno<br />

e possível alertar, de maneira delicada e amiga, sem coação, de modo a imprimir à atuação<br />

esclarecedora um cunho fraternal. Desde que se perceba que a idéia não está sendo bem recebida,<br />

passa-se imediatamente para outro assunto. É norma cristã não se exigir de ninguém a adoção das<br />

idéias de quem se propõe a cristianizar. Respeite-se o livre-arbítrio. Um aliciamento inoportuno<br />

pode produzir um fanático, um convencido ou um desajustado.<br />

As mais belas lições do cristianismo são colhidas através de exemplos. Estes falam mais alto<br />

do que os sermões. Logo, todos devem andar empenhados em pôr em prática os seus conhecimentos<br />

cristãos, em cada dia, em cada hora que passa, em cada instante. Não se pode dissociar a idéia de<br />

cristianismo da do Espiritualismo, porque ambas se confundem. O cristianismo é o método cristão<br />

de promover o espiritualismo, e este não envolve outras práticas que não sejam as do espírito:<br />

elevadas, sãs, de solidariedade e de amor fraternal.<br />

De todos os bens humanos, aquele que mais intensamente valoriza o indivíduo é o<br />

conquistado na escola do verdadeiro cristianismo, que lhe dá o título imperecível de cristão, não em<br />

matéria destrutível, mas no acervo espiritual, que é eterno.

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