A felicidade existe - Racionalismo Cristão
A felicidade existe - Racionalismo Cristão
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Materialismo<br />
Alguns se dizem materialistas, alegando que não acreditam na existência de Deus. Mas<br />
esses, na realidade, erroneamente se classificam como ateus. Não acreditam, é certo, naquele Deus<br />
absurdo que a Bíblia apresenta, e, como desconhecem o verdadeiro sentido do vocábulo Deus,<br />
pensam que são ateus e materialistas.<br />
Os que se dizem ateus acreditam na Força da Natureza que, em outras palavras, é a própria<br />
Inteligência Universal ou Grande Foco. Logo, não são ateus, e demonstram ser menos materialistas<br />
do que aqueles outros que fazem do Deus bíblico objeto de adoração.<br />
O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>, em sua obra básica, revela que o que chamam Deus é Espírito,<br />
Força Criadora, Inteligência Universal, Vida e Poder, e que, com esses atributos, domina o Espaço<br />
infinito.<br />
No gênero humano, ninguém pode ser um materialista diante da natureza, por muito pouca<br />
espiritualidade que possua. As conclusões a que chegam os materialistas confessos são de cunho<br />
mental, em apoio a falsas hipóteses, esquecendo-se de que há uma voz interna — a da consciência<br />
— que não se coaduna com as vibrações da corrente materialista.<br />
A Força Inteligente está em toda parte, é onipresente, atua em cada átomo da natureza.<br />
Logo, a sua manifestação na consciência é conseqüência normal, pela afinidade do espírito com o<br />
corpo físico e comunhão permanente da partícula com o Todo.<br />
O materialista que como tal se considere, para ser coerente, precisaria declarar-se<br />
convencido de que não tem consciência, que não a sente, que ignora sua presença. Ora, isso não o<br />
poderá dizer honestamente, e daí a impossibilidade de se firmar nessa declaração.<br />
Há os que, de fato, muito valor dão à matéria, achando que a vida se esvai com a morte,<br />
diluindo-se na natureza, e nada mais fica do homem extinto. Essa teoria é sustentada pelos que<br />
olham a existência por um ângulo muito fechado. Numerosos fatos se contrapõem a tal conclusão,<br />
entre os quais podem ser destacados:<br />
a) os videntes, possuidores da visão astral, descrevem, com facilidade e exatidão, pela figura<br />
examinada do corpo astral, os traços fidedignos do ser desencarnado, confirmados pelas pessoas<br />
que o conheceram;<br />
b) as transmissões mediúnicas, psicografadas em línguas desconhecidas dos médiuns que as<br />
recebem, dão testemunho da imortalidade do espírito;<br />
c) as materializações, sejam elas conseguidas pelo ectoplasma humano ou cósmico, são<br />
revelações insofismáveis da verdade sobre a continuação da vida, depois da desencarnação;<br />
d) o testemunho humano prestado por indivíduos que se recordam de vidas pregressas, em se<br />
tratando de criaturas reconhecidamente honestas, não pode deixar de ser aceito como prova das<br />
reencarnações do espírito;<br />
e) a evidência da lei da evolução aplicada ao espírito realça graus de adiantamento<br />
diversificado entre os seres que encarnam;<br />
f) sabendo-se que as especializações só se conseguem com treinamento continuado,<br />
logicamente os que trazem, desde a infância, a vocação acentuada para determinada especialização,<br />
somente a poderiam ter adquirido em vidas anteriores, como é o caso dos virtuosos;