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A felicidade existe - Racionalismo Cristão

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em consonância com os princípios verdadeiramente cristãos, como os que se acham contidos na<br />

substância dos temas desenvolvidos.<br />

Que a <strong>felicidade</strong> <strong>existe</strong> é do domínio comum. Tudo depende da adaptação a ela, já que não é<br />

privilégio de ninguém. Como um tesouro oculto, precisa ser descoberta no interior de cada um; as<br />

chaves que abrem as portas do templo da <strong>felicidade</strong> encontram-se à disposição daqueles que as<br />

quiserem. “Procurai a Verdade e a achareis”, é uma frase atribuída a Jesus, que se ajusta ao caso;<br />

encontrar o caminho ideal é uma questão de orientação dentro de normas aqui divulgadas. Por que<br />

não cultivar os dons espirituais com persistência, esforço e dedicação?<br />

Viver feliz na Terra é alcançar o máximo que se possa desejar durante o curso experimental<br />

de aplicação dos conhecimentos obtidos com a espiritualidade.<br />

Coube ao <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> a tarefa monumental de atrair a atenção dos estudiosos das<br />

coisas do espírito para a conquista da <strong>felicidade</strong>, esse tesouro espiritual que constitui o objetivo<br />

principal nas diligências humanas.<br />

Economia<br />

Consiste a economia num senso de equilíbrio quanto aos gastos. Situa-se eqüidistante dos<br />

extremos, quando esses extremos são a usura de um lado e a prodigalidade do outro.<br />

A economia liga-se ao maior aproveitamento das riquezas, e deve ser empregada, de forma<br />

educativa, com a consciência dos reais valores dos bens terrenos.<br />

Os espíritos que precisam encarnar prefeririam ser ricos, se pudessem, mas, na realidade,<br />

aqueles que não têm noção de economia fracassam, invariavelmente, quando detentores de fortuna.<br />

Tanto os avaros como os perdulários têm a encarnação perdida, e, na volta, na seguinte, são<br />

obrigados a encarnar em meios pobres e lutar, até o fim daquela etapa terrena, sem a possibilidade<br />

de enriquecer.<br />

É preciso ter uma boa soma de requisitos espirituais para poder encarnar rico, sem risco de<br />

acumular débitos pesados no correr da existência. Entre esses requisitos espirituais está o senso de<br />

economia. Esse senso é aplicado intelectualmente, sem sentimentalismo, porque, entrando em linha<br />

de conta o sentimento, o equilíbrio econômico descamba para a esquerda ou para a direita.<br />

Descamba para um lado, quando o indivíduo começa a amar a riqueza, penetrando, com isso, na<br />

área da sovinice; descamba para o outro lado, quando se deixa explorar pela paixão doentia,<br />

especialmente quando dominado pelo sexo.<br />

O dinheiro fácil leva a criatura ao desperdício e ao esbanjamento. Exemplificando, cita-se o<br />

caso das boates, com ambientes propícios ao malbaratamento de valores morais e materiais. O<br />

comércio dessas casas é feito à custa daqueles que não têm noção de economia e se prestam ao<br />

ridículo de mostrar que podem gastar à larga. Por ser um lugar em que o vício se sobrepõe aos bons<br />

costumes, não é de estranhar-se que as explorações se revelem às escâncaras.<br />

Os freqüentadores contumazes das casas de jogo e de mundanismo sensualista, onde os<br />

saldos das reservas são despejados sem o menor controle, são criaturas fadadas a renascer em meios<br />

de privação ou de penúria, a fim de se exercitarem no trato da economia forçada.<br />

O avarento, na próxima encarnação, poderá, se for o caso, ver o seu dinheiro queimar-se nos<br />

incêndios, sumir em naufrágios, desaparecer, enfim, nas mais variadas formas de imprevisão, para<br />

que aprenda a desligar-se dele, de conformação em conformação. Para todas as deformidades<br />

morais, há na Terra lições adequadas.

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