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A felicidade existe - Racionalismo Cristão

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No quadro da compreensibilidade não há lugar para esses caprichos pueris, sem objetividade<br />

superior, apenas denunciantes de um amor próprio mal orientado.<br />

Jesus não repeliu as ofensas recebidas, por compreensão, mas não <strong>existe</strong>m outros Cristos na<br />

Terra que possam suportar as agressões que sofreu. Foi esse o exemplo por ele deixado e, dentro da<br />

capacidade de cada um, faça-se o possível para imitá-lo, lançando mão dos melhores recursos<br />

espirituais que se possua.<br />

No caminho da espiritualidade, a compreensão é faculdade presente. A cada passo tem o ser<br />

necessidade de demonstrá-la, e os cenários se apresentam já com o propósito de forçar o seu útil<br />

exercício. O mundo Terra, que é um cadinho depurador, foi sabiamente preparado para que as<br />

qualidades espirituais de cada ser se desenvolvam por meio dos recursos de que ele dispõe. É aqui,<br />

na vida terrena, que os espíritos encarnados se fortalecerão com o desabrochar dos seus poderes<br />

latentes, dentre os quais se conta a compreensão.<br />

Para ser compreensivo, é preciso saber dar valor ao sofrimento. Foi curtindo-o, no passado,<br />

que milhares de espíritos alcançaram o seu grau de compreensão, por onde se vê que a dor confere<br />

ao indivíduo meios de evoluir, sendo, por isso, uma necessidade, devendo como tal ser reconhecida.<br />

Mais felizes serão, no entanto, os seres que atingirem o mais alto nível de compreensão sem<br />

precisar sofrer, mas pelo esclarecimento, pelo conhecimento da verdade espiritual, pela<br />

espiritualização.<br />

Razão<br />

A justiça está sempre do lado da razão, muito embora na Terra, pela imperfeição humana,<br />

nem sempre esses dois atributos andem juntos. A imperfeição, porém, é temporária, ao passo que a<br />

perfeição habita os domínios da eternidade. Desse modo, a justiça e a razão pairam acima do que é<br />

efêmero ou passageiro, para projetar-se no campo eterno das fórmulas imperecíveis.<br />

Todos querem ter razão, mas o que acontece é que nela interfere o interesse pessoal, que<br />

leva o indivíduo a forjar argumentos ditados pelo intelecto para sustentá-la, com ou sem ela.<br />

A dificuldade está em a criatura poder ou saber colocar-se em plano elevado para apreciar<br />

daí, com isenção de ânimo e com justiça, os fundamentos da razão. Aqueles que estiverem em<br />

condições psíquicas de se impor por essa norma, mesmo contra os próprios interesses, podem estar<br />

certos de que possuem respeitável acervo espiritual.<br />

A função dos juízes é dar razão a quem tem. Espinhosa tarefa porque, para bem<br />

desincumbir-se dela, é indispensável que possua aquele citado acervo, adquirido, por acumulação,<br />

no exercício do ofício, em numerosas encarnações.<br />

A capacidade de vislumbrar a razão é inata no ser humano, e ela só não tem forma mais<br />

substanciosa na vida terrena em conseqüência das deformações do caráter.<br />

O raciocínio lúcido e bem trabalhado, o ato perquiridor e a intenção sadia constituem um<br />

poder penetrante na área da razão.<br />

O mundo precisa de homens que saibam dar razão com o prestígio do seu valor espiritual,<br />

para que a justiça se faça e o bem se espalhe sobre a Terra.<br />

Cultivar, diariamente, o exercício da razão é um dever que a todos cabe e que tem de ser<br />

acatado e respeitado como uma das práticas cristãs do mais alto grau.

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