A felicidade existe - Racionalismo Cristão
A felicidade existe - Racionalismo Cristão
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que possuam. O inverso desta medalha, com respeito às atribuições da consorte, deve encontrar<br />
plena e idêntica configuração.<br />
É preciso que a esposa constate em seu marido qualidades admiráveis, que lhe sirvam de<br />
estímulo e exemplo; às vezes essas qualidades estão escondidas e precisam ser descobertas ou<br />
provocadas. Todos têm boas qualidades inatas. Acontece, porém, não fazerem bom uso delas por<br />
faltar alguém que os ajude, mas, quando a união é bem conduzida e o auxílio é mútuo, de ambos os<br />
lados podem florescer magníficas virtudes.<br />
Vigilância permanente deve ser feita aos próprios atos e atitudes, para se evitarem<br />
descuidos, choques e decorrentes lástimas. A vida exige de cada um atenção constante, estado de<br />
alerta, preocupação de não molestar com palavras e gestos, porque todos, em regra geral, merecem<br />
consideração, muito embora, vez por outra, cometam algum deslize.<br />
Certos maridos se ressentem da educação precária que receberam na infância, mas uma vez<br />
ingressando no espiritualismo têm tudo nas mãos, e sem grande esforço poderão preencher a lacuna<br />
trazida desde o berço e se tornarem ótimos cidadãos e maridos exemplares.<br />
Seja para a esposa, como para os filhos e o pai, o caminho da espiritualidade é a estrada que<br />
conduz à satisfação do melhor que aspirem; é uma estrada sem curvas, que vai diretamente à meta.<br />
Vejam que a <strong>felicidade</strong> é o maior bem que todos procuram alcançar, e é ela que se encontra no alvo<br />
de quem palmilha por esta vida.<br />
Vale a pena insistir na demonstração de que a vida sem <strong>felicidade</strong> é tormentosa; então, se a<br />
espiritualidade pode levar o indivíduo à <strong>felicidade</strong>, logicamente nenhum motivo deve existir para<br />
impedi-lo de seguir esse rumo. Isto é racional. O homem, colocado na vanguarda de seu grupo<br />
familiar, deve tudo fazer para isso conciliar com a prática do cotidiano, em que prevaleçam os<br />
métodos espiritualistas da moral cristã.<br />
A união conjugal do esposo e da esposa é feita através de amor, de fraternidade, de<br />
compreensão, de afinidade, de renúncia e amizade; ainda há um elo fortíssimo que os une: a prole.<br />
O empenho máximo do casal, em todos os momentos da vida, deve ser o de alimentar aqueles<br />
citados laços afetivos, para que não enfraqueçam em hipótese alguma. Desde que o par esteja<br />
disposto a defender, intransigentemente, a sua união espiritual, mantendo acesa aquela chama das<br />
virtudes cristãs, nenhuma força contrária alterará os resultados de tal disposição.<br />
O casal, desde o primeiro dia da sua união, precisa compreender o novo estado, aceitá-lo<br />
com satisfação, e viver inteiramente para ele. Muitos dos hábitos de solteiro precisam, desse dia em<br />
diante, ser sepultados e não mais revividos, nem em imaginação. As recompensas da vida de casado<br />
são muitas, em meio de novas alegrias, novos afetos, e, sobretudo, pela satisfação de contribuir o<br />
casal, com a sua parcela, para a constituição da rede familiar, que é o sustentáculo de uma nação.<br />
O homem de boa conduta moral vê aumentado o seu prestígio pessoal, pois que a sua<br />
contribuição para a sociedade é de vários modos assinalada, tanto pelo fato de dar oportunidade aos<br />
filhos que lhe foram confiados, como pelo apoio material e moral que oferece à sua companheira de<br />
jornada. Firme-se, pois, na sua posição varonil, não se afastando do caminho da espiritualidade,<br />
para alcançar os seus objetivos e altear-se no meio em que vive.<br />
A esposa, aliada a um marido de excelente formação moral, dispõe de um amigo para todas<br />
as horas, com quem partilhará os bons e os maus momentos; essa companheira solidária traz<br />
conforto à alma e novas energias, para juntos prosseguirem no campo das atividades e realizações.<br />
As moças que se casam devem confiar plenamente nos seus eleitos, mas é preciso que estes<br />
não as desiludam, deixando de ser o que foram no período do noivado, até o fim da vida. Isso<br />
depende de ambos e não é coisa impossível. O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> apela para todos os casais no