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A felicidade existe - Racionalismo Cristão

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lutar contra as suas deficiências morais e espirituais. Por certo falará neles a voz do egoísmo, da<br />

usurpação, da sensualidade com que se revelam presentemente, e, se não houver mão forte de<br />

criaturas estribadas no espiritualismo, o insucesso se tornará uma ameaça.<br />

Cumpre àqueles que se adiantarem nos conhecimentos espirituais preparar-se para o futuro,<br />

enrijecendo a têmpera do caráter e da ação, para poderem triunfar nas novas tarefas que receberem.<br />

Enriquecer o patrimônio espiritual é necessidade imperiosa, para que não faltem recursos na hora da<br />

apuração dos reais valores.<br />

A hora de apuração é aquela em que os que estiverem aptos e disponíveis para o trabalho de<br />

regeneração prestem o seu concurso e dêem o melhor de si para o êxito da missão. Muito trabalho<br />

irá acarretar essa multidão que anda por aí desejosa de locupletar-se seja lá do que for. Esses<br />

indivíduos estão com falhas de regeneração, agindo com cupidez, sem saberem que a colheita é<br />

obrigatória para o próprio autor. Veja-se como campeiam por toda parte a desonestidade, a falta de<br />

pudor, a indecência, o descaso pela virtude. A degeneração moral transformou-se numa epidemia.<br />

Para grandes males, grandes remédios. Os grandes males estão aí; só faltam os grandes remédios,<br />

que também virão.<br />

Consciência<br />

A criatura tem na consciência o juiz dos seus atos. Quando pratica o mal, a consciência lhe<br />

dói, insurge-se e protesta. O indivíduo só está em paz com a sua consciência quando as suas ações<br />

afinam pelo comportamento correto, legal, em plena consonância com a moral cristã.<br />

Acontece, porém, que, quando a criatura insiste em proceder mal, a consciência vai cada vez<br />

doendo menos, vai-se amortecendo o seu vigor moral, aos poucos perde a sensibilidade, a ponto de<br />

parecer que está morta. Os grandes criminosos têm a consciência insensível, sufocada, muda.<br />

Ao contrário, quando o indivíduo se esforça para andar sempre pelo caminho do bem,<br />

consultando, a cada passo, a sua consciência, ela se torna sumamente sensível e se mantém nas<br />

melhores condições de receptividade para atender aos apelos que lhe são endereçados.<br />

A consciência é uma faculdade espiritual de grande valor. Sem ela, seria impossível o<br />

gênero humano se conduzir. Só os animais inferiores e os criminosos inveterados agem<br />

inconscientemente.<br />

O astral inferior está repleto de entes que não quiseram, quando encarnados, ouvir a voz da<br />

consciência, deixando-se empolgar pelos instintos que os levaram ao estado animalesco. Ninguém<br />

que tenha dado ouvidos à voz da consciência, no curso da sua existência terrena, passará pelo<br />

dissabor de estagiar, depois da desencarnação, nos antros pestíferos do astral inferior.<br />

O ser ascende ao estado humano logo que adquire recursos para fazer bom uso do livrearbítrio<br />

e para ouvir e respeitar a voz da consciência. Se todos bom proveito tirassem desses<br />

atributos, que se acham ao dispor de cada um para a solução dos problemas terrenos, a vida seria<br />

um permanente manancial de alegrias e satisfações.<br />

A falta de consciência é revelada sempre que se constatam atos recriminatórios contrários às<br />

leis naturais, ao progresso, ao bem-estar coletivo. Ela aparece nos lares, no trato com os familiares,<br />

no trabalho externo, nas relações hierárquicas e, na vida pública, nos postos governamentais.<br />

A desordem administrativa, o elevado custo de vida, a falta de assistência social, que tanto<br />

prejudicam a estabilidade dos encarnados, são fruto da irresponsabilidade, de ambições<br />

descontroladas, de desvios de energias, de desequilíbrio moral, e têm, como origem, o desprezo pela<br />

voz da consciência.

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