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A felicidade existe - Racionalismo Cristão

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Os trabalhos do lar são árduos, cansativos, rotineiros e de extrema responsabilidade, mas o<br />

ser encarna para isso, para enfrentar essa situação. A vida é mais de sacrifício do que de prazeres,<br />

sendo preciso abandonar a idéia de que este mundo deve ser só de gozos. O importante é que na<br />

hora de sacrifícios haja compreensão, em lugar de choros e lamúrias. Quem não estiver contente<br />

com a sua posição, faça tudo de bom e do melhor que puder para merecer a situação que almeja.<br />

Não convém alimentar ilusões firmando-se na falsa suposição de que, voltando à Terra,<br />

poderá viver num paraíso, se esse for o seu desejo; o processo evolutivo faz-se lentamente, e uma<br />

vida tormentosa pode ser transformada em amena pelo merecimento conquistado. Isso não significa,<br />

porém, que essa amenidade não seja acompanhada de compromissos, trabalhos e preocupações.<br />

O lar é uma forja modeladora de caracteres quando o objetivo é atingido, e somente a<br />

inclinação humana por atos condenáveis tem impedido que ela se apresente na Terra conforme o<br />

original. Todos, em geral, têm a consciência desse modelo, mas muitos preferem esquecê-lo.<br />

Desde os primórdios, é o lar sentido na sua concepção fundamental; nos seres de civilização<br />

primária, encontra ele a sua definição humana. Os requintes de uma civilização materialista têm<br />

desvirtuado a imagem do lar na sua pureza, e só o espiritualismo restabelecerá a sua forma ideal.<br />

Como se vê, sem um entendimento estruturado na moral cristã, esse elemento básico da<br />

espiritualidade, que é o lar relativamente perfeito, não chega a concretizar-se.<br />

Em defesa da purificação dos lares, e empenhado na restauração dos seus valores abalados,<br />

está o <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> pugnando, sem cessar, confiante nos resultados desta ação persistente e<br />

espiritualizadora. A sanidade de um povo depende da sanidade dos lares componentes. Logo, o<br />

trabalho de espiritualização precisa começar nesse núcleo humano de atividade vital, o lar. Cada<br />

integrante dele deve participar dessa responsabilidade, aceitando-a, com entendimento, para o êxito<br />

da missão.<br />

O esforço feito reverterá em benefício do próprio agente, que não faz favor a ninguém. É<br />

necessário triunfar sobre os hábitos maus e acelerar a evolução geral. Todos ganharão com isso,<br />

porque mais depressa se conseguirão libertar dos padecimentos rudes que só atingem aqueles que se<br />

opõem à espiritualização.<br />

A alegria, a <strong>felicidade</strong>, a bem-aventurança e a riqueza estão ao alcance dos que se<br />

dispuserem a viver de acordo com as normas apresentadas pelo <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>; com isso os<br />

brindes virão, em obediência rigorosa à lei de causa e efeito.<br />

A ignorância destes fatos tem contribuído muito para que a displicência e a indiferença<br />

tenham tomado corpo, levando os indivíduos a se entregarem à dilapidação de seus próprios valores<br />

morais. As realidades, porém, estão sendo reveladas com clareza pelo <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>, e os<br />

delinqüentes não podem apresentar mais desculpas invocando a ignorância em seu favor, na hora<br />

em que cada um prestar contas a si mesmo.<br />

Urge despertar, abrindo os olhos da alma, para ver o que convém. É importante saber que<br />

não se sairá do primeiro plano de evolução (de onde se voltará a encarnar em baixas condições<br />

espirituais), enquanto não se resolver a dar o primeiro passo de criar no lar um ambiente honrado,<br />

de entendimento saudável, harmônico, fraternal, e de amor e respeito.<br />

Obrigações domésticas<br />

No lar, cabe à esposa superintender os afazeres domésticos; quando nele há fartura e<br />

riqueza, os problemas são, apenas, de direção, mas, em se tratando da classe média e da pobre, a<br />

dona-de-casa tem de participar, diretamente, da intensa faina cotidiana.

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