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A felicidade existe - Racionalismo Cristão

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duras provas de sofrimento terão de passar aqueles que cometerem o crime de desprezar o lar,<br />

infelicitando-o, conspurcando-o e levando-o ao esfacelamento.<br />

Um elemento corrupto em atividade dentro do lar faz o papel de um câncer no corpo físico,<br />

como nos casos de adultérios, de prevaricação, de degeneração e desonestidade.<br />

Não há razão, em hipótese alguma, que justifique o mau procedimento. Ninguém veio ao<br />

mundo para proceder mal; este é produto da ignorância, das falhas de educação e do mau uso do<br />

livre-arbítrio. Também não é possível atribuir a terceiros a culpa do mal que o indivíduo praticou; o<br />

autor do mal — e mais ninguém — é o único responsável por ele.<br />

O cultivo das qualidades morais de um ser é, pois, uma exigência de ordem moral que se<br />

impõe e que o acompanha até a desencarnação. Essa exigência foi estabelecida no plano astral e se<br />

grava no subconsciente para ser cumprida. Daí a gravidade quanto à quebra dessa imperiosa<br />

obrigação.<br />

O ser humano possui, ao encarnar, condições de conservar na mente consciente os preceitos<br />

morais que devem, intransigentemente, orientar a sua vida.<br />

O bom procedimento habilita o ser que queira fazer bom uso do seu livre-arbítrio e dar<br />

ouvidos à sua consciência a processar, normalmente, a sua evolução, com aproveitamento da<br />

encarnação. Os que assim procedem não travam lutas inglórias na Terra e têm assistência astral<br />

assegurada em favor da sua emancipação espiritual.<br />

É no lar que se atestam as disposições do indivíduo de ser fiel consigo mesmo, não traindo<br />

seu compromisso de fazer valer os recursos morais de que dispunha antes de encarnar. Infelizmente,<br />

as criaturas, na maioria dos casos, abandonam-se às seduções do mundo, sufocando a voz da<br />

consciência.<br />

“Vós os conhecereis pelos seus atos”, assim se manifestava o Nazareno, quando chamava a<br />

atenção dos prevaricadores.<br />

Viver espiritualmente não é, apenas, cumprir uma rotina de dedicação, mas antes satisfazer<br />

obrigações exemplarmente; é conduzir-se com retidão e firmeza; é manter limpos o caráter e a<br />

dignidade; é ser operoso e prestativo, atento e justo. Os lares que se apoiarem nessas normas<br />

enquadram-se nos princípios espirituais, e a sua estrutura permanecerá sólida e inexpugnável. Os<br />

seus membros, integrados nessa ordem, colherão os frutos substanciais necessários ao crescimento<br />

espiritual.<br />

Não há diversões, passeios e festas que valham o suficiente para justificar o descaso pelo lar.<br />

Seus membros podem, entretanto, participar de diversões, passeios e festas, desde que organizados<br />

de tal forma que o lar permaneça intocável, na sua natureza sublimada. A maior riqueza que o ser<br />

humano pode desejar é a obtenção de um lar formoso, sadio, bem constituído, harmônico e<br />

respeitável. Nesse lar desabrocham flores espirituais de grande valor, e nele todos crescem para o<br />

alto, ao encontro de elevadas inspirações.<br />

Havendo boas condições físicas, todos têm o dever de instalar o seu lar, para dar<br />

oportunidade aos espíritos que precisam encarnar de nele baixarem, beneficiando-se dessa<br />

instituição. Assim, cumpre o lar o papel educativo da vocação espiritual inata, que precisa ser<br />

estimulada e desenvolvida; nesse meio sadio, pode a criatura encontrar os recursos para atingir a sua<br />

meta.<br />

Bem compreendida a finalidade do lar, fica apto o casal a não se descuidar, empregando os<br />

melhores esforços para que a parte que lhe toca na tarefa honrosa seja fielmente desempenhada.

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