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A felicidade existe - Racionalismo Cristão

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Não adianta ser cristão pro forma, só na palavra. <strong>Cristão</strong> é aquele que dá provas, por atos, da<br />

sua verdadeira condição de cristão, quando, entre outros predicados, se revela pelo uso da razão<br />

equilibrada, justa e enquadrada no bom senso.<br />

O indivíduo só pode fazer bom uso da razão quando tem controle sobre si mesmo, não se<br />

deixando perturbar. Ora, só se livram das perturbações aqueles que conhecem as influências do<br />

astral inferior sobre os seres encarnados. Os que não conhecem essa influência tornam-se, sem o<br />

saber, seus instrumentos dóceis, e quase imperceptivelmente agem fora da razão.<br />

No astral inferior ninguém tem razão, porque é uma região do espaço onde reina a desordem<br />

moral, a indisciplina mental e a ignorância espiritual. Ali todos estão fora-da-lei, sem Luz Astral,<br />

afastados do cristianismo, em estado anormal. São esses seres que intuem os encarnados que<br />

ignoram como se processa a vida fora da matéria condensada, e assim conseguem, numerosas<br />

vezes, deitar por terra os bons intentos de quem deseja conservar a razão.<br />

Fora do espiritualismo difundido pelo <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>, não há processo mais adequado<br />

de o ser humano prevenir-se dos assaltos capciosos, violentos ou brandos, do astral inferior, a que, a<br />

todo e qualquer momento, está sujeita a humanidade.<br />

A falta de razão na defesa de qualquer idéia traz sofrimento e até tortura. Aquele que estiver<br />

sem razão situa-se numa posição falsa. Mesmo que consiga uma vantagem aparente e superficial<br />

sobre a razão, acabará perdendo, porque a razão se conserva em linha de equilíbrio, e todos os<br />

acontecimentos que se projetarem fora dessa linha voltam a ela ou nela se encaixam, em mais ou<br />

menos tempo.<br />

É inútil querer burlar, trapacear, mistificar a razão, porque as condições da vida mudam ao<br />

passar o indivíduo do plano físico para o astral, e ali todas as falcatruas são descobertas, postas a nu<br />

e identificadas nos pormenores, ficando o faltoso na mais triste e desmoralizadora situação. Aí nada<br />

adiantarão as lágrimas de remorso e arrependimento, porque o mal já está feito e o único recurso é a<br />

dor por que virá a passar na Terra, em futuras provas de regeneração e recuperação.<br />

No trato com a razão é onde muitos falseiam, escorregam e caem no erro, na enganosa<br />

suposição de que ficou oculto o ato, de que ninguém o viu, de que prevaleceu a ardilosa tapeação.<br />

Ingênua concepção essa. Todos os pensamentos, palavras e atos de qualquer um ficam registrados<br />

no éter, de forma indestrutível, e podem ser revistos e reexaminados, sempre que preciso for. Pode<br />

não se atingir a razão por deficiência pessoal, mas falseá-la ou deturpá-la é ato criminoso.<br />

O erro, conscientemente cometido, provém do fato de a criatura ignorar, na maioria dos<br />

casos, as conseqüências que dele decorrem. Não se pode fazer uso das faculdades intelectuais<br />

desenvolvidas para torcer a razão. A inobservância deste cuidado pode redundar na obrigação de<br />

voltar à Terra o intelectual faltoso, sem poder fazer uso delas, por não se revelarem.<br />

Muitos intelectuais há por aí jungidos ao áspero labor terreno, braçal, ganhando o pão com o<br />

copioso suor do rosto, marcados pelo rude trabalho físico, por haverem feito, em vidas anteriores,<br />

mau uso de suas faculdades intelectuais desenvolvidas.<br />

Ninguém escapa às leis coercitivas, imparciais, inflexíveis, indeformáveis, rigorosas,<br />

implacáveis e duras. O indivíduo que se colocar fora dessas leis naturais receberá golpes<br />

proporcionais ao desvio, sem apelação possível, desferidos com a insensibilidade própria das leis.<br />

Este alerta aplica-se aos cuidados que devem ser tomados no uso da razão, de maneira que não se<br />

venha a prejudicar alguém pelo seu mau emprego, ou pelo descuido, pela indiferença, pela<br />

negligência, quanto ao seu trato.<br />

Pelo mau uso da razão, feito consciente ou inconscientemente, grandes tormentas têm<br />

desabado, e os seres atingidos não têm sido poucos. As guerras não se verificariam se a razão

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