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A felicidade existe - Racionalismo Cristão

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A constância na busca de um elevado fim estabelece vibrações permanentes em favor da sua<br />

consumação. Como as correntes afins se unem, compreende-se a forma pela qual entram em contato<br />

aquelas com as do mesmo gênero firmadas no plano astral, que as revigora e sustenta,<br />

materializando-se os seus colimados fins.<br />

Os pensamentos do Astral Superior são construtivos, pois que nele tudo converge para a<br />

evolução, em todos os aspectos. Ali, a constância, na manutenção desses pensamentos, não se<br />

modifica enquanto os planos traçados não se converterem em realidade positiva. Desse modo é que<br />

os ideais humanos, os programas terrenos de elevação moral e as soluções que concorram para o<br />

benefício espiritual da humanidade encontram reforço naquele ambiente astral, pela associação das<br />

correntes afins, e, como resultado automático, externam-se no campo físico.<br />

O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> é um exemplo desse fenômeno psíquico, dessa coordenação de<br />

pensamentos, da constância com que a idéia é mantida até a sua consecução. São ainda os<br />

pensamentos afins, as vibrações sintonizadas em caráter constante, que asseguram o êxito dos<br />

trabalhos no <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>, onde há uma fusão completa dos elevados ideais comuns dos<br />

planos físico e astral.<br />

A constância tem sido, pois, uma força favorável ao resultado feliz dos empreendimentos, e<br />

será tanto mais consistente quanto mais firme se apresentar no curso da sua duração. Ela concentra<br />

em si um poder em potencial que apenas aguarda a ocasião para demonstrar a sua magnitude.<br />

Ser constante, firme, imperturbável nas suas convicções é atributo que compete ao<br />

espiritualista desenvolver e, por isso, o terá presente nestas disposições doutrinárias. Atende-se,<br />

assim, ao fornecimento de meios para que os estudiosos do <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> possam dar<br />

expansão às suas possibilidades inatas, e conseguir, mais depressa, alvejar a meta.<br />

Ao adotar a constância como um hábito, abre-se ao indivíduo um caminho novo na vida, por<br />

via do qual outras perspectivas se revelam para melhorar a sua rota. Para ser constante não basta<br />

querer; é necessário agir, empregar esforço, controlar-se e educar-se para esse fim. Exige a tarefa<br />

força de vontade, decisão e entendimento racional, pois ninguém deixará de ser constante, desde<br />

que compreenda a sua razão de ser, a sua força espiritual.<br />

Dê-se à constância o mérito que ela tem, para que dessa disposição resulte firme usufruto de<br />

resultados compensadores. O que se quer atingir é um viver mais proveitoso, mais útil, mais<br />

benéfico aos interesses evolutivos da comunidade voltada para o lado da espiritualização.<br />

Raciocínio<br />

O raciocínio conduz a criatura a soluções racionais, pois quem raciocina pensa, argumenta,<br />

compara, pesa, deduz e conclui. A faculdade de raciocinar é inerente ao ser humano e o habilita a<br />

conjeturar com lógica.<br />

O critério é o resultado do trabalho do raciocínio bem orientado. O indivíduo criterioso é<br />

sensato, ponderado, firme e seguro nas suas conclusões. As vacilações desaparecem diante do<br />

critério sereno e imparcial.<br />

Enquanto há criaturas que pouco uso fazem do raciocínio, optando por soluções desavisadas<br />

e levianas, outras <strong>existe</strong>m também que apóiam as suas decisões no vigor do raciocínio, nada<br />

resolvendo sem submeter todos os problemas ao exame dessa faculdade.<br />

A prática do raciocínio deve repousar em exercício sistemático, em que, em lugar de serem<br />

considerados os fatos superficialmente, pela rama, pelas exterioridades, se aprofundem no estudo<br />

das questões, investigando todos os ângulos, separando os prós dos contras, medindo-os, até

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