A felicidade existe - Racionalismo Cristão
A felicidade existe - Racionalismo Cristão
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amor entre as criaturas, a tolerância se faria sentir com mais freqüência, mas, pelas imperfeições<br />
comuns a todos os seres, uns não se fazem amar, outros não têm suficiente capacidade para isso.<br />
Entretanto, o estímulo da simpatia pode ser o primeiro passo para o desenvolvimento do afeto. A<br />
tolerância pede simpatia, boa vontade, entendimento e compreensão. Ninguém deve ser verdugo<br />
implacável ou a palmatória do mundo. Procure-se esclarecer as criaturas sobre as realidades da vida,<br />
com boa dose de complacência, interesse pessoal, espírito de conciliação, tolerância e simpatia.<br />
h) prudência e moderação:<br />
Estes dois vocábulos têm, cada um, a sua virtude. A prudência é o cuidado de não exagerar,<br />
não arriscar inoportunamente, não se intrometer de maneira indevida, não abusar da confiança<br />
alheia e não usar a indiscrição. A moderação é a arte de limitar os apetites, controlar os entusiasmos<br />
e as tristezas, as palavras e os pensamentos. Ambas, a prudência e a moderação, exigem equilíbrio<br />
moral e espiritual. Com as virtudes que essas duas expressões encerram, abre-se um caminho largo<br />
para o êxito e a tranqüilidade de consciência. No mundo dos negócios, seja no comércio como na<br />
indústria, a prudência e a moderação são duas qualidades básicas que se impõem pelo que<br />
representam de segurança, de estabilidade no movimento dos empreendimentos. São atributos que o<br />
espírito deve cultivar na Terra, para o aperfeiçoamento das suas aptidões.<br />
i) comedimento e discrição:<br />
Pelo comedimento, adota a criatura os meios de regular as palavras de modo conveniente,<br />
sóbrio, respeitoso. O comedimento pede habilidade e sutileza. A discrição é a virtude de guardar o<br />
que se ouve, de não revelar assuntos que são ou podem ser secretos, evitando situações<br />
desagradáveis e, até mesmo, desfechos funestos. O comedimento e a discrição obedecem à mesma<br />
técnica de medir as palavras com escala e precisão, para não agravar, nunca, a posição do<br />
semelhante, que talvez lute por desembaraçar-se de um mau procedimento. O ser deve ajudar, o<br />
quanto possa, aquele que se esforça para não soçobrar na vida, e não lhe pôr uma pedra em cima,<br />
por meio de uma indiscrição. Na vida terrena, em que ao sofrimento todos os seres estão sujeitos,<br />
urge cuidar de não fazer aos outros o que não queremos que nos façam.<br />
j) atenção e cortesia:<br />
Para haver atenção, é preciso estar sempre atento ao que se passa em redor, mantendo-se a<br />
criatura em estado de vigilância. O comandante de um navio, consciente das suas responsabilidades,<br />
não se descuida. O mesmo se deve dar no barco da vida. Outro aspecto desse estado diz respeito à<br />
atenção que se deve dispensar quando se focalizam os assuntos com o interesse que merecem,<br />
quando se tenha de tratar as pessoas com a delicadeza que lhes é devida, sendo de boa técnica fazer<br />
da cortesia um hábito comum. Ninguém perde por ser cortês, ao contrário, cativa a simpatia,<br />
predispõe ao trato afável e contribui para o afloramento das melhores qualidades do espírito. A<br />
atenção e a cortesia valem-se uma da outra para intensificarem o trato social elevado, de que tanto<br />
precisa o mundo para haver melhor entendimento no seio da humanidade.<br />
l) freqüência e assiduidade: