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A felicidade existe - Racionalismo Cristão

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em hora, pouco deveria representar, com o que seria desprezada, mas acumulada resulta em soma<br />

considerável, e no fim do mês a quantia se torna suficiente para as necessidades. Assim acontece<br />

com respeito ao desperdício: se fossem acumuladas as parcelas que lhe correspondem num só<br />

montante, os desperdiçadores veriam, com espanto, o elevado valor que, inconscientemente,<br />

abandonam.<br />

O agravo moral do desperdício é maior do que o material. Enquanto com a perda material do<br />

desperdício a criatura deixa de colher maior proveito, no caso espiritual ele aparece como débito,<br />

como fator negativo, como um gravame para o espírito. O desperdiçador há de aprender as regras da<br />

economia; enquanto não as aprender, terá de enfrentar condições terrenas que nunca serão<br />

prazenteiras, pois as lições que obriguem a corrigir erros renitentes são sempre duras e amargas.<br />

No plano astral, onde as atividades são mais intensas do que aqui na Terra, não há lugar para<br />

desperdícios. Os que ainda possuírem essa falha terão de buscar no mundo físico, em encarnações<br />

sucessivas, os meios de se libertarem de tal imperfeição.<br />

A posição dos desperdiçadores é mais séria do que comumente pensam, acostumados a não<br />

dar valor ao que não traz repercussão imediata. Essa forma acomodatícia dos faltosos é que faz com<br />

que o astral inferior esteja repleto de infelizes.<br />

O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> não tem o menor interesse material em dizer uma coisa por outra, já<br />

que a sua missão é a de esclarecer, é a de dizer a verdade, para prevenir e orientar. Todos estão num<br />

mundo cheio de perigos, de fraquezas, de dúvidas, de sofrimentos, e há necessidade de projetar-se<br />

luz espiritual que ilumine o caminho. Sempre existiram os que se opõem a reconhecer a realidade<br />

que se lhes apresente, desde que esta não seja materialmente palpável pelo sentido do espírito, e<br />

esse sentido não esteja envolvido pelas camadas densas da incompreensão sistemática, do<br />

pirronismo ou do fanatismo.<br />

O desperdício representa uma falha moral do espírito, que deve ser eliminada. Procure-se<br />

atacar esse mal o quanto antes. Tarefa adiada, corresponde a tempo perdido. Convém meditar neste<br />

aspecto do comportamento terreno. Haverá, por acaso, algum prejuízo em aniquilar o mau hábito do<br />

desperdício? Os que ignoram que são desperdiçadores façam um exame de consciência; estudem-se<br />

e sejam justos consigo mesmos. Ponham de lado os argumentos de defesa, quando forem forjados<br />

artificialmente. A sinceridade tem de ser conclamada para a verdadeira definição do que se procura.<br />

Os que já abandonaram o costume do desperdício estão trilhando no caminho da espiritualidade,<br />

irmanados com as virtudes que nesse caminho se desenvolvem, com esforço, abnegação e renúncia.<br />

O desperdício chega a ser uma afronta, um desrespeito, um acinte para aqueles que vivem<br />

em estado de carência. Portanto, no seio da família humana, devem ser evitados os choques morais,<br />

que sempre causam inconformações, fazendo-se o possível para que a harmonia de pensamentos<br />

fortaleça a ação de todos e se procure estabelecer, com a ajuda de fórmulas espirituais, um critério<br />

de igualdade substancial capaz de equilibrar aquele conceito de ação renovadora que, sem exceção,<br />

toca as almas de todos os indivíduos, por igual. A supressão do desperdício é um derivativo da<br />

compreensão superior aplicado em comum, generalizadamente, no concerto das atividades<br />

humanas.<br />

Fanatismo<br />

O fanatismo é uma forma de obsessão. Apaixona-se o indivíduo por uma idéia, por uma cor<br />

política, por uma crença, enche-se de excessivos ardores pela sua causa e quer que os demais<br />

pensem e sintam da mesma maneira. Intolerante quanto ao ponto de vista divergente, inflama-se<br />

quando contrariado na sua particular interpretação.

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