PARA ALÉM DO QUE OS OLHOS VEEM - Senador Paulo Paim

Dizendo não ao bullying
Todos nós queremos ser aceitos. É terrível quando sentimos que não somos bem-indos em algum lugar. O senti-
mento de rejeição é muito doído e, se é assim para um adulto, imaginem a dor de uma criança que, todos os dias, é
rechaçada na escola, é motivo de deboches e risos, é humilhada e constrangida publicamente. Apelidos que desquali-
ficam são muito comuns nesses casos e a vontade de nunca mais sair de casa, também!
O bullying é mais frequente do que imaginamos. Ele tem sido uma prática comum no meio escolar e os especia-
listas defendem a união de esforços contra ele.
A CDH abriu suas portas, novamente, para debater o tema, no dia 28 de novembro de 2011.
O bullying foi definido, na audiência, como uma epidemia psicossocial que se propaga rapidamente e que, ao
contrário de outras ações violentas, caracteriza, por ações deliberadas e repetitivas sem motivo evidente, pelo desequi-
líbrio de poder entre agressores e vítimas e por causar constrangimento ao agredido.
Foi pontuado na audiência o fato de que as crianças vítimas do bullying são afetadas em seu processo de sociali-
zação, ensino e aprendizagem, desenvolvimento cognitivo e emocional, acarretando sequelas para toda a vida.
Entre as principais causas apontadas para esse tipo de comportamento foram citadas a carência afetiva, a ausên-
cia de limites e os maus-tratos por parte dos pais.
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