PARA ALÉM DO QUE OS OLHOS VEEM - Senador Paulo Paim

52 – Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
Construindo a reforma política
O mundo se move, se renova e nós vamos sendo levados pelas mudanças, quer apreciemos isso, ou não. Algumas
vezes a mudança tem um gosto amargo, em outras ela chega suavemente e nós apenas nos deixamos embalar
por ela. Há ocasiões em que ela toma a forma de um chamado e exige de nós participação, envolvimento, escolha.
Nas reformas normalmente acontece isso e se nós queremos, de fato, reformar – dar nova forma – precisamos
dizer como nos agradaria essa nova forma. Muitas vezes isso exige um pouco mais de reflexão, de aprofundamento,
de debate, enfim.
Assim é em relação à reforma política. Ela é um desejo legítimo da população em ver determinadas coisas
reformuladas.
Onze propostas foram aprovadas pela Comissão de Reforma Política e, no momento, tramitam no Senado.
Os movimentos sociais e entidades sindicais ainda não definiram como se posicionarão em relação a todas elas,
mas são unânimes em querer participar do processo de mudança das regras em curso e também argumentam que
a reforma política não pode se restringir a questões eleitorais.
A Comissão de Direitos Humanos trouxe esse debate para uma audiência pública em 16 de maio de 2011
e, nesse encontro, o movimento sindical e social reconheceu a legitimidade do congresso de fazer a reforma política,
mas afirmou que isso deve ser feito ouvindo as organizações da sociedade.
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