PARA ALÉM DO QUE OS OLHOS VEEM - Senador Paulo Paim

Dia Internacional dos Direitos Humanos
O mês de dezembro é especialmente inspirador, convidativo. É o último mês do ano e, assim sendo, convida à
reflexão sobre o ano que se foi e sobre nossas expectativas em relação àquele que logo terá início. Mas, para além e
bem mais do que isso, dezembro é o mês em que celebramos o nascimento do nosso Criador. E, com Ele, nasce toda
a esperança de renovação. Renovação da vida, renovação de valores, renovação do amor fraternal, renovação da paz
universal. Dezembro é também o mês em que comemoramos o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Diferente
não poderia ser, afinal, que sustentáculo seria mais oportuno para os direitos humanos do que o amor fraternal?
Ao pousarmos nosso olhar nos direitos humanos com a lente desse amor, somos capazes de ir além das nossas
próprias alegrias ou mazelas. Somos capazes de estender nossa visão sobre um mundo que envolve todo tipo de privações
e sofrimentos. Somos capazes de entender que rimar dor com amor é fácil, mas viver essa dualidade não é tão
simples assim. Somos capazes de compreender o significado da igualdade e saber que direito é algo que deveria estar
ao alcance de todos.
Infelizmente nosso mundo tem funcionado de outro modo e nem sempre lançamos mão da lente do amor fraternal.
Os resultados dessa escolha nós conhecemos: exclusão, preconceito, violência, fome, miséria, abandono.
Isso ficou muito bem pontuado na fala da nossa Ministra Maria do Rosário Nunes, da Secretaria Especial de Direitos
Humanos da Presidência da República, dia 14 de dezembro de 2011, quando realizamos uma audiência pública
na CDH para comemorar o Dia Internacional dos Direitos Humanos. A Ministra destacou as palavras que integram a
minuta do Relatório Nacional para o Mecanismo de Revisão Periódica Universal, do Conselho de Direitos Humanos
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