GNOSE ALEM DA RAZÃO O FENÔMENO DA SUGESTÃO JEAN ...
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sem a intervenção do seu senso crítico." A Encyclopaedia Americana,<br />
de 30 volumes (1969), também sucinta e não mais explícita,<br />
igualmente vê o caráter essencial da sugestão "na aceitação sem<br />
espírito crítico de uma idéia ou de uma ordem de outrem". Mais<br />
avisado, o Webster New World Dictionary (americano, 1970)<br />
acrescenta, ao sentido precedente, o de "propor como possibilidade".<br />
Mas, mais detalhado e um pouco anterior, o Webster New<br />
International Dictiowry (1960) define na rubrica "Psicologia"<br />
a palavra "sugestão" da seguinte maneira: "Aceitação sem discernimento,<br />
por uma pessoa dócil e submissa, de uma opinião, idéia<br />
ou proposição".<br />
O dicionário alemão Der Grasse Brockhaus, de 15 volumes<br />
(1954-1964), consagra uma curta rubrica à sugestão, que define<br />
como "a influência psíquica exercida por uma pessoa sobre outra,<br />
privada momentaneamente de senso crítico".<br />
Para a Enciclopédia Italiana, de 41 volumes (1950), a "sugestão<br />
é um ato pelo qual uma tendência evocada por uma pessoa é<br />
ativada automaticamente em outra, sem que nessa ativação intervenha<br />
o controle dos centros psíquicos superiores".<br />
A Grande Enciclopédia Soviética (3? ed., 1970)vê na sugestão<br />
"um processo essencialmente inconsciente que se desenrola sem<br />
a participação nem da razão nem da vontade."<br />
A Enciclopédia Universal Europeo-Americana, de 83 volumes,<br />
editada em Madri (1927-1958), consagra longas considerações à<br />
sugestão. Ela aí vê, a justo título, uma das noções mais complexas,<br />
mais desconcertantes e mais difíceis de definir da psicologia<br />
moderna. "A sugestão é um processo psíquico que comporta, ao<br />
mesmo tempo, uma parte de automatismo à base de associações<br />
nas zonas inferiores do psiquismo e uma parte de inconsciència<br />
nas zonas superiores, isto é, a razão e o livre arbítrio... E esses<br />
dois elementos não podem ser separados um do outro. Estão<br />
intimamente ligados. Se faltar um deles, não há mais sugestão."<br />
b. Dicionários especializados de psicologia<br />
O Vocabulaire de Ia Psychanalyse de Laplanche e Pontalis<br />
(1971) não diz uma palavra sobre a sugestão. E é de admirar, se<br />
pensamos na importância que Freud reconheceu na sugestão, se<br />
não no começo de sua obra escrita, ao menos a partir de 1912,<br />
como veremos adiante.<br />
O Vocabulaire de Ia Psychologie de Piéron (8? edição, 1968)<br />
quase não se estende sobre a sugestão e trai certo embaraço:<br />
"Sugestão: palavra do linguajar comum, de significações variadas<br />
e imprecisas. De maneira geral, em psicologia, diz-se que um indivíduo<br />
sofreu uma sugestão quando teve uma idéia, adotou uma