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15 - programa de pós graduação em métodos numéricos da ufpr ...

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importante que a alternativa j <strong>em</strong> relação ao critério que está sendo analisado. Tendo-se essa<br />

comparação, o valor <strong>da</strong> alternativa j <strong>em</strong> relação à alternativa i é <strong>da</strong><strong>da</strong> por:<br />

aji = 1/aij (1)<br />

on<strong>de</strong><br />

aij = intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> importância <strong>da</strong> alternativa i <strong>em</strong> relação a alternativa j no critério que está<br />

sendo analisado;<br />

aji = intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> importância <strong>da</strong> alternativa j <strong>em</strong> relação a alternativa i no critério que está<br />

sendo analisado.<br />

As matrizes positivas origina<strong>da</strong>s <strong>de</strong>sses julgamentos faz<strong>em</strong> parte <strong>de</strong> uma classe<br />

especial <strong>de</strong> matrizes <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s <strong>de</strong> matrizes recíprocas. Uma matriz A = (aij) positiva <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m n é recíproca se aij = 1/aji e aii = 1.<br />

Quando o julgador preenche a matriz <strong>de</strong> julgamentos, ela po<strong>de</strong> resultar consistente ou<br />

não. Se ela é consistente então todos os el<strong>em</strong>entos aij têm exatamente valores aij = wi/wj (<strong>em</strong><br />

que w1, w2, …., wn compõ<strong>em</strong> o vetor <strong>de</strong> pesos) e a condição aij = aik x akj é satisfeita para todo<br />

i, j, k = 1,2,3…,n. Nesse caso a matriz é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> consistente e po<strong>de</strong> ser representa<strong>da</strong> como<br />

Ac = {wi/wj}. Em caso contrário, diz-se que a matriz é inconsistente.<br />

Entretanto, normalmente os julgamentos são inconsistentes, ou seja, a matriz é<br />

raramente recíproca e a regra aij = aik x akj é normalmente viola<strong>da</strong>. Isso não ocorre<br />

intencionalmente. Saaty (1991, p.122) contribui com a análise <strong>de</strong> consistência com a seguinte<br />

pon<strong>de</strong>ração a respeito <strong>de</strong> transitivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

É necessário <strong>de</strong>stacar a importância <strong>da</strong> transitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> nesse contexto. Há<br />

dois tipos <strong>de</strong> transitivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Um é ordinal e o outro é cardinal. O primeiro é<br />

que se A é preferido <strong>em</strong> relação a B e se B é preferido <strong>em</strong> relação a C, A<br />

<strong>de</strong>ve ser preferível a C. O segundo é que se A é preferido três vezes <strong>em</strong><br />

relação a B e B é preferível duas vezes <strong>em</strong> relação a C, então A <strong>de</strong>ve ser<br />

preferível seis vezes <strong>em</strong> relação a C. Uma matriz consistente é<br />

cardinalmente transitiva e, portanto, ordinalmente transitiva. Como capturar<br />

a transitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> numérica necessária <strong>em</strong> uma matriz inconsistente para<br />

produzir um vetor <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong> é uma preocupação crucial.<br />

O nível <strong>de</strong> inconsistência po<strong>de</strong> variar por muitas razões objetivas e subjetivas, mas ela<br />

geralmente cresce com o tamanho <strong>da</strong> matriz <strong>de</strong> comparação (SRDJEVIC, 2005, p.1901). Mas<br />

como se resolve esse probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> inconsistência? Na prática o que se faz é aproximar uma<br />

matriz recíproca positiva A <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m n por um vetor w, cujos el<strong>em</strong>entos wi ∈ R n +, tal que a<br />

matriz forma<strong>da</strong> pela razão (wi/wj) i, j = 1,…, n seja a melhor aproximação <strong>de</strong> A. O método do<br />

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