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15 - programa de pós graduação em métodos numéricos da ufpr ...

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- Teor<strong>em</strong>a: Seja A = (aij) uma matriz recíproca positiva <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m n, λmax o máximo<br />

autovalor <strong>de</strong> A e w = (w1, w2, …., wn) T o correspon<strong>de</strong>nte autovetor. Então, po<strong>de</strong>-se obter uma<br />

matriz B = (bij) <strong>da</strong><strong>da</strong> por:<br />

1−λ<br />

⎛ ⎞<br />

λ ⎜<br />

wi<br />

b ⎟<br />

ij = aij<br />

⎜ ⎟<br />

⎝<br />

w<br />

i, j = 1,2,…..,n e 0 < λ < 1, (8)<br />

j ⎠<br />

<strong>em</strong> que o seu autovalor principal μmax é menor ou igual a λmax, sendo que a igual<strong>da</strong><strong>de</strong> só é<br />

obti<strong>da</strong> quando A torna-se uma matriz perfeitamente consistente.<br />

Como po<strong>de</strong> ser observado, a matriz B origina-se <strong>da</strong> matriz A. Portanto, observa-se que<br />

B é uma matriz mais consistente que A. O algoritmo proposto pelos autores se baseia<br />

exatamente nesse princípio: criar um processo iterativo <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> matrizes filhas até se<br />

obter um nível <strong>de</strong> consistência <strong>de</strong>sejado.<br />

Zeshui & Cuiping (1999) provam, também, que o algoritmo converge a ca<strong>da</strong> iteração.<br />

Como mencionado, o valor <strong>de</strong> λ po<strong>de</strong> variar entre 0 a 1 no algoritmo, sendo que este valor é<br />

arbitrado. Os autores relatam que quanto menor o valor <strong>de</strong> λ (próximo a zero), maior a taxa <strong>de</strong><br />

convergência do algoritmo. Entretanto, um valor baixo para λ gera uma matriz final que<br />

diverge mais significativamente <strong>da</strong> matriz original. Assim, suger<strong>em</strong> utilizar λ entre 0,9 e 1,0.<br />

Outra vantag<strong>em</strong> do método proposto é a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se avaliar o resultado final gerado<br />

pelo algoritmo através <strong>de</strong> dois indicadores, os quais são apresentados a seguir:<br />

i,<br />

j<br />

{ } ) 0 ( ( m )<br />

a a<br />

δ = max − i, j = 1,2,….,n. (9)<br />

e<br />

ij<br />

ij<br />

n n<br />

( m)<br />

( 0)<br />

∑∑ ( aij<br />

− aij<br />

)<br />

j=<br />

1 i=<br />

1<br />

2<br />

σ =<br />

, (10)<br />

n<br />

on<strong>de</strong> m consiste no número <strong>de</strong> iterações do algoritmo até a obtenção <strong>da</strong> matriz <strong>de</strong>seja<strong>da</strong>, aij (m)<br />

é o correspon<strong>de</strong>nte el<strong>em</strong>ento aij <strong>da</strong> matriz original a<strong>pós</strong> a m-ésima iteração e n é a or<strong>de</strong>m <strong>da</strong><br />

matriz.<br />

Os indicadores δ e σ me<strong>de</strong>m o grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>sarranjo <strong>da</strong> matriz gera<strong>da</strong> <strong>em</strong> relação à<br />

matriz original. Torna-se evi<strong>de</strong>nte, pela formulação mat<strong>em</strong>ática, que quanto menor o<br />

resultado fornecido pelos indicadores, melhor a situação, tendo <strong>em</strong> vista que não são<br />

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