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15 - programa de pós graduação em métodos numéricos da ufpr ...

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<strong>de</strong>sejáveis gran<strong>de</strong>s alterações na matriz original para se obter o nível <strong>de</strong> consistência <strong>de</strong>sejado.<br />

Os autores salientam que para δ < 2 e para σ < 1 a maioria <strong>da</strong>s informações <strong>da</strong> matriz original<br />

é preserva<strong>da</strong>.<br />

Outra corrente <strong>de</strong> pesquisadores <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que haja um intervalo <strong>de</strong> julgamento ao invés<br />

<strong>de</strong> ser um valor fixo <strong>de</strong>terminado nas matrizes. Esse intervalo po<strong>de</strong> ser fornecido pelo próprio<br />

julgador ou gerado por outro processo qualquer. Haines (1998) sugere que o julgador po<strong>de</strong><br />

sentir-se mais confortável <strong>em</strong> fornecer um intervalo <strong>de</strong> julgamento ao invés <strong>de</strong> um valor<br />

preciso na matriz <strong>de</strong> comparação. Neste caso aij ∈ [Lij, Uij] on<strong>de</strong> Lij, Uij ∈ I. Já Chandran et al.<br />

(2005) propõ<strong>em</strong> outro método para gerar o intervalo. Segundo eles, o método comum <strong>em</strong><br />

AHP é fazer com que vários julgadores preencham a matriz <strong>de</strong> comparação e o valor final <strong>de</strong><br />

ca<strong>da</strong> el<strong>em</strong>ento <strong>da</strong> matriz seja <strong>da</strong>do pela média geométrica entre os julgamentos. Os autores<br />

propõ<strong>em</strong> que ao invés <strong>de</strong> se calcular a média geométrica, se utilize dos <strong>da</strong>dos dos<br />

respon<strong>de</strong>ntes para gerar um intervalo <strong>de</strong> julgamento para ca<strong>da</strong> entra<strong>da</strong> <strong>da</strong> matriz, on<strong>de</strong> o<br />

menor julgamento seja utilizado como limite inferior do intervalo e o maior julgamento, como<br />

limite superior. Suger<strong>em</strong> que esse procedimento seja realizado para to<strong>da</strong>s as entra<strong>da</strong>s <strong>da</strong><br />

matriz. Lipovetsky & Tishler (1997) consi<strong>de</strong>ram os julgamentos como variáveis aleatórias.<br />

Como resultado, não fornec<strong>em</strong> os pesos <strong>da</strong>s alternativas <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>terminística, mas sim<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um intervalo <strong>de</strong> confiança.<br />

Cox (2006) informa a existência <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> pesquisadores que propõ<strong>em</strong> <strong>métodos</strong><br />

<strong>de</strong> simulação para achar os melhores valores <strong>de</strong> julgamento quando as entra<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s matrizes<br />

são <strong>da</strong><strong>da</strong>s <strong>em</strong> intervalos. Em seu trabalho, realizou três experiências com um caso numérico<br />

prático. A primeira experiência consi<strong>de</strong>rou o uso <strong>de</strong> uma simulação usando uma distribuição<br />

uniforme discreta. A segun<strong>da</strong>, uma simulação usando uma distribuição uniforme contínua.<br />

Em ambas as experiências foram utiliza<strong>da</strong>s o método <strong>de</strong> Monte Carlo. A terceira experiência<br />

consi<strong>de</strong>rou a enumeração completa, ou seja, a combinação <strong>de</strong> todos os valores possíveis. Os<br />

resultados obtidos com os três casos relatados foram similares. Cox (2006) salienta que os<br />

<strong>métodos</strong> <strong>de</strong> simulação têm <strong>de</strong>monstrado bom <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho. Segundo ele, a maioria dos casos<br />

práticos <strong>em</strong> AHP apresenta matrizes <strong>de</strong> pequena or<strong>de</strong>m (usualmente menores que 6). Para<br />

esses casos a enumeração completa é factível e aconselhável, segundo Cox (2006). Entretanto,<br />

para matrizes maiores é aconselhável o uso <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> simulação, pois <strong>de</strong>man<strong>da</strong>m menor<br />

t<strong>em</strong>po computacional. Já Chandran et al. (2005) suger<strong>em</strong> o uso <strong>da</strong> <strong>programa</strong>ção linear na<br />

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