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Acessar Dissertação - Programa de Pós-Graduação em Ciências ...

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as formas <strong>de</strong> atuação que escapam a rotina doméstica e da leitura <strong>de</strong>sta como única forma<br />

<strong>de</strong> atuação das mulheres.<br />

Segundo Maneschy (2002), a participação <strong>de</strong> mulheres <strong>em</strong> associações t<strong>em</strong><br />

crescido, assim, o surgimento <strong>de</strong> inquietações frente às diferenças nas relações <strong>de</strong> gênero<br />

como possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que grupos <strong>em</strong> face <strong>de</strong> certas condições ou situações, organiz<strong>em</strong>-se<br />

e cri<strong>em</strong> “novos espaços <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r”. Em uma das reuniões <strong>de</strong> áreas do MMTCCB ocorrida<br />

<strong>em</strong> Curuperezinho, com presença <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong> Santo Antonio foi observado que mulheres<br />

e homens foram vistos, avaliando as próprias ações mediante circunstâncias <strong>de</strong> opressão,<br />

violência e discriminação produzidas nas diferenciações <strong>de</strong> gênero. Entretanto, esse era um<br />

<strong>de</strong>bate <strong>de</strong> modo muito generalizado para refletir cada realida<strong>de</strong> estimulando a <strong>de</strong>núncia.<br />

Figura 66. Grupo <strong>de</strong> discussão no encontro <strong>de</strong> áreas do MMTCCB <strong>em</strong> Curuperezinho, 2004<br />

Segundo uma informante <strong>de</strong> Santo Antonio a violência contra a mulher, t<strong>em</strong>a<br />

central do último congresso do MMTCCB <strong>de</strong> que participou, quase não existe no povoado.<br />

E <strong>de</strong> acordo com que pu<strong>de</strong> observar a partir <strong>de</strong> comentários particulares, ainda há algumas<br />

ocorrências <strong>de</strong> violência contra a mulher e tratados n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre <strong>de</strong> forma velada por qu<strong>em</strong><br />

as sofre. Quando fiz uma primeira visita <strong>de</strong> modo informal <strong>em</strong> várias casas e informando<br />

que retornaria para fazer entrevista para esse trabalho, uma das mulheres do povoado<br />

relatou numa conversa acerca das atitu<strong>de</strong>s do companheiro, o que atribuía a ciúmes, e que<br />

por este fato estavam separados, porém, ele insistia <strong>em</strong> voltar.<br />

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