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Acessar Dissertação - Programa de Pós-Graduação em Ciências ...

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abordarei as interações que possam ser visualizadas no cotidiano a fim <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r melhor<br />

o espaço das relações associativas. Sinalizo para edificações públicas instituídas na<br />

dinâmica do “b<strong>em</strong> comum e da coletivida<strong>de</strong>”, on<strong>de</strong> ficam mais visíveis as relações sócio-<br />

culturais. Para então enfocar sobre divisão do trabalho, i<strong>de</strong>ntificações e diferenciações<br />

gênero. E, por fim das associações para o trabalho: mutirão e troca <strong>de</strong> dia. Às atribuições<br />

das tarefas domésticas, agrícolas, o modo <strong>de</strong> vida e as culturas agrícolas. E observando à<br />

percepção <strong>de</strong> mudança verificada pelos atores, nesse sentido.<br />

2. “Comunida<strong>de</strong>, num sentido social e da evangelização”<br />

Fontes documentais e relatos permit<strong>em</strong> inferir que a história do território <strong>de</strong> Santo<br />

Antonio se constrói para as gerações que nasceram e se <strong>de</strong>sfizeram ou mesmo transitaram<br />

por este espaço sobre século <strong>de</strong> existência, <strong>de</strong>senhada na trajetória <strong>de</strong> antigos escravos e<br />

seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes. Também por vezes os <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> colonos que se <strong>em</strong>brenharam<br />

através do rio Bujaru e seus afluentes para <strong>de</strong>senvolver a lavoura sustentada na mão-<strong>de</strong>-<br />

obra escrava.<br />

Destacado a ancestralida<strong>de</strong> do território, o esforço neste momento passa a ser <strong>de</strong><br />

mostrar a história que se tece no processo que cerca a atribuição do termo comunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>finido <strong>de</strong> modo mais corriqueiro e formal, que t<strong>em</strong> um “sentido social e da<br />

evangelização”, como expõe um interlocutor.<br />

Por assim dizer, comunida<strong>de</strong> num sentido social t<strong>em</strong> a ver com a organização social<br />

e as mobilizações políticas com base na i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> étnica <strong>de</strong> r<strong>em</strong>anescente <strong>de</strong> quilombo<br />

que inclui a luta <strong>em</strong> torno da associação e busca <strong>de</strong> melhorias para o povoado. Enquanto a<br />

comunida<strong>de</strong>s na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> evangelização segundo se <strong>de</strong>duz na fala do entrevistado, diz<br />

respeito à prática religiosa orientada pela a Igreja católica, e referente a organização <strong>em</strong><br />

torno da Comunida<strong>de</strong> Eclesial <strong>de</strong> Base. Mas, que muitas vezes não se encontram<br />

inteiramente dissociado, como explicarei melhor no capitulo III a relação da Igreja e<br />

movimentos sociais e da orientação teórico-metodológica da teologia da libertação que t<strong>em</strong><br />

repercussão local (MACEDO, 1986, IOKOI, 1996, MARQUES, 2007).<br />

Tampouco, é simplificado nas palavras ditas acima, mas <strong>de</strong> modo que, nos últimos<br />

anos o termo passou a ser utilizado amplamente não só pelos atores sociais locais, como<br />

agentes externos, políticos, representantes da administração municipal, entre outros<br />

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