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Mabel Salgado Pereira Dom Helvécio Gomes de Oliveira, um ...

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embelezamento dos templos da Igreja maranhense e a<br />

muitos empreendimentos, puramente profanos, <strong>de</strong><br />

maranhenses; não só por isso, mais ainda porque V. Ex.<br />

soube, com alto critério <strong>de</strong> que é dotado, manter inteira e<br />

completa harmonia entre governo temporal e o espiritual<br />

(citado por RIBEIRO, 2003, p. 98).<br />

No mesmo nível <strong>de</strong> amiza<strong>de</strong> recíproca, <strong>Dom</strong> <strong>Helvécio</strong> escreve sua<br />

Carta Pastoral <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida. Reforça a aproximação entre os po<strong>de</strong>res e<br />

<strong>de</strong>sata “o exemplo do acatamento preciso às Autorida<strong>de</strong>s legitimamente<br />

constituídas, que a Egreja, escola perfeita da or<strong>de</strong>m, manda temer e<br />

respeitar.” 148<br />

O prelado aproveita-se da escrita da Carta Pastoral <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida<br />

para <strong>um</strong> balanço <strong>de</strong> sua administração, recorda todas as obras, ressalta<br />

as dificulda<strong>de</strong>s e êxito, faz agra<strong>de</strong>cimentos a todos, sem esquecer<br />

nenh<strong>um</strong> movimento, passando pelas irmanda<strong>de</strong>s, confrarias,<br />

congregações religiosas, para finalmente agra<strong>de</strong>cer carinhosamente o<br />

apoio do vigário geral, monsenhor Vicente Galvão, aquele que lhe<br />

escreveu a primeira carta após sua nomeação e que lhe serviu durante<br />

todo o mandato. Deixou o Maranhão acompanhado por <strong>um</strong><br />

representante do Estado, última <strong>de</strong>monstração da perfeita aliança<br />

alcançada entre os dois po<strong>de</strong>res no processo <strong>de</strong> Neocristanda<strong>de</strong>.<br />

148 Cf. Carta Pastoral <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida do clero e fiéis do Maranhão. Typogravura Teixeira,<br />

1922, p. 32.<br />

178

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