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Mabel Salgado Pereira Dom Helvécio Gomes de Oliveira, um ...

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Segundo Trinda<strong>de</strong>, a entrada solene <strong>de</strong> <strong>Dom</strong> <strong>Helvécio</strong> revestiu-se<br />

<strong>de</strong> particular solenida<strong>de</strong>. O mesmo registra em sua obra que:<br />

Compareceram uniformisadas as duas bandas, União 15<br />

<strong>de</strong> Novembro e São José, <strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, e também todas<br />

as Associações religiosas e civis <strong>de</strong> Marianna. As ruas da<br />

cida<strong>de</strong> estavam festiva e ricamente engalanadas. O<br />

préstito <strong>de</strong>sfilou pela Rua Direita, passando pela ponte Dr.<br />

Affonso Guimarães e no percurso famílias das janelas<br />

atiravam pétalas <strong>de</strong> flores sobre o Exmo. Sr. Arcebispo<br />

(TRINDADE, 1929, p. 1421).<br />

Os registros que se seguem <strong>de</strong>monstram <strong>de</strong> forma tradicional e<br />

laudatória todos os passos do cerimonial da entrada <strong>de</strong> <strong>Dom</strong> <strong>Helvécio</strong><br />

em Mariana, passando pelos nomes dos ilustres presentes, tanto civis e<br />

eclesiásticos, assim como a publicação dos discursos lidos durante o<br />

jantar no palácio arquiepiscopal.<br />

Para nosso trabalho nos interessa o registro <strong>de</strong> <strong>um</strong> cerimonial que<br />

possivelmente <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong>scontentes os membros mais tradicionais da<br />

população e do clero <strong>de</strong> Mariana, que esperavam que a tradição secular<br />

fosse mantida. Com este gesto é possível observar que estamos diante<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong> prelado <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong> forte, que não tinha intenções <strong>de</strong> se<br />

submeter a <strong>um</strong> ritual que não compartilhava.<br />

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