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Mabel Salgado Pereira Dom Helvécio Gomes de Oliveira, um ...

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Seguindo a abordagem do trabalho, a primeira observação que<br />

queremos ressaltar refere-se à formação <strong>de</strong> <strong>Dom</strong> <strong>Helvécio</strong>. O processo<br />

formativo na Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Francisco <strong>de</strong> Sales, SDB, difere-se muito<br />

das principais congregaçãoes religiosas que atuavam no Brasil no<br />

período estudado. Conforme <strong>de</strong>monstramos, os salesianos estavam<br />

preocupados em preparar seus membros para <strong>um</strong>a atuação eficaz na<br />

socieda<strong>de</strong>, seguindo <strong>de</strong> perto as diretrizes <strong>de</strong> <strong>Dom</strong> Bosco. Este<br />

movimento era oposto, por exemplo, ao processo educativo dos<br />

lazaristas, característico da Reforma Católica Ultramontana, que<br />

<strong>de</strong>sejavam o clero como “homens santos”, com atuação apenas no<br />

púlpito.<br />

Neste sentido, vale registrar que os mo<strong>de</strong>los conceituais <strong>de</strong> que<br />

dispomos para análise do cristianismo no Brasil, como Reforma Católica<br />

e Neocristanda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vem ser observados com cautela, pois nem sempre<br />

estes processos seguem a mesma orientação no interior <strong>de</strong> todas as<br />

congregações religiosas. Não temos dúvidas <strong>de</strong> que a chegada dos<br />

salesianos no Brasil insere-se no contexto da força das congregações<br />

religiosas para o reforço do processo reformista, porém, no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s, não seguem o mo<strong>de</strong>lo tradicional<br />

reformista das <strong>de</strong>mais congregações. Assim, po<strong>de</strong>mos concluir que os<br />

salesianos, ao se relacionarem <strong>de</strong> outra maneira com o Estado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

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