01.10.2013 Views

envolvimento da proteína, carboidrato, lipídio e selênio - Unesp

envolvimento da proteína, carboidrato, lipídio e selênio - Unesp

envolvimento da proteína, carboidrato, lipídio e selênio - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Ao ser submetido a estresse por calor, a primeira resposta dos frangos de corte é<br />

a redução no consumo de ração (GERAERT et al., 1996) objetivando não aumentar o<br />

incremento calórico. Como resultado deste comportamento, a ave passa a ingerir menor<br />

quanti<strong>da</strong>de de nutrientes e consome mais água na tentativa de perder calor. Com esta<br />

redução no consumo de alimento, menor quanti<strong>da</strong>de de nutrientes passa a estar<br />

disponível para o organismo animal, reduzindo o crescimento e o desempenho.<br />

Porém to<strong>da</strong>s estas alterações comportamentais só são possíveis quando a<br />

temperatura corporal está entre 24 e 30°C, acima desta temperatura a ave passa a ser<br />

incapaz de manter a temperatura corporal que tende a se elevar. Neste ponto as<br />

mu<strong>da</strong>nças bioquímicas e fisiológicas começam a ocorrer. Segundo SAHIN & KUÇUK<br />

(2001); YAHAV & PLAVNIK (1999) em frangos é observado que durante o estresse<br />

térmico ocorrem mu<strong>da</strong>nças no metabolismo dessas aves tais como, nos níveis de<br />

glicose, triglicérides e ácido úrico.<br />

Segundo ANDO et al. (1997), o estresse por calor aumenta a formação de oxido-<br />

radicais, provavelmente através <strong>da</strong> ruptura dos agrupamentos de transporte eletrônico<br />

<strong>da</strong> membrana. LIN et al. 2006 em seu trabalho, concluíram que frangos de corte de 42<br />

dias podem ser induzidos à condição de estresse oxi<strong>da</strong>tivo através <strong>da</strong> exposição ao<br />

calor por 6 horas (32°C), os resultados <strong>da</strong> pesquisa sugerem que a temperatura<br />

corporal eleva<strong>da</strong>, pode induzir a mu<strong>da</strong>nças metabólicas, que estão envolvi<strong>da</strong>s com o<br />

processo de estresse oxi<strong>da</strong>tivo.<br />

Radicais Livres e Antioxi<strong>da</strong>ntes<br />

Os radicais livres são componentes químicos cuja parede externa possui um<br />

elétron instável conferindo certo grau de instabili<strong>da</strong>de energética e cinética. Os radicais<br />

livres procuram atingir a estabili<strong>da</strong>de perdendo o elétron instável (redução) ou obtendo<br />

outro elétron (oxi<strong>da</strong>ção) (BOTTJE & WIDEMAN, 1995; PIERREFICHE & LABORIT,<br />

1995).<br />

A maioria dos radicais livres produzidos e seus metabólitos ativos podem ser<br />

agrupa<strong>da</strong>s, no grupo chamado de “espécies reativas ao oxigênio” ou também<br />

conheci<strong>da</strong>s como ROS. Quando formado esses radicais livres <strong>da</strong>nificam <strong>proteína</strong>s,<br />

4

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!