envolvimento da proteína, carboidrato, lipídio e selênio - Unesp
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se o nível protéico, resultou em uma diminuição linear do consumo de acordo com a<br />
<strong>proteína</strong> bruta, mas quando as proporções entre os aminoácidos essenciais e o nível<br />
protéico foi fixado, o consumo aumentou para um platô, através destes resultados os<br />
autores sugeriram outros fatores (um ou vários aminoácidos) além <strong>da</strong> <strong>proteína</strong> bruta per<br />
se, que regulariam o consumo <strong>da</strong>s aves.<br />
Esta hipótese pode ser confirma<strong>da</strong> através do trabalho realizado por TOBIN &<br />
BOORMAN (1979), onde frangos de corte alimentados com rações deficientes em<br />
histidina ao receberem infusões deste aminoácido, resultaram em aumento no consumo<br />
de ração, e aves arraçoa<strong>da</strong>s com rações balancea<strong>da</strong>s contendo baixa <strong>proteína</strong>,<br />
recebendo infusões de lisina causou uma diminuição no consumo. Resultados<br />
semelhantes foram encontrados por SHURLOCK & FORBES (1984), que ao aplicar<br />
injeções intravenosas de glicose e aminoácidos em frangos de corte, observaram que<br />
houve uma depressão no consumo de uma ração padrão.<br />
Estes resultados encontrados por SKLAN & PLAVINIK (2002), TOBIN &<br />
BOORMAN (1979) e SHURLOCK & FORBES (1984), fornecem evidências de que a<br />
teoria exposta por GONZALES (2002) realmente influencia a ingestão de ração de<br />
frangos de corte através do balanceamento dos aminoácidos presentes na dieta,<br />
possivelmente explicando os resultados encontrados no presente experimento.<br />
Com base nestas explicações, a ligeira redução protéica realiza<strong>da</strong> no trabalho de<br />
FARIA FILHO (2003), poderia ter como conseqüência aumento na ingestão de ração<br />
com a finali<strong>da</strong>de de atender os requerimentos protéicos, mas o fato de que as rações<br />
não apresentaram deficiência nos níveis dos aminoácidos, e os excessos foram<br />
diminuídos, contribuído para que o balanço entre os AA estivesse mais próximo do<br />
ideal, certamente foram fatores decisivos para que o consumo de ração <strong>da</strong>s aves não<br />
se alterasse. De modo semelhante MALHEIROS et al. (2003) em sua discussão afirmou<br />
que as rações com baixa <strong>proteína</strong> (15,8%), apresentavam os níveis de aminoácidos<br />
essenciais atendidos de acordo com as exigências, o que possivelmente pode ter<br />
contribuído para que o consumo de ração não diferisse entre as dietas estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />
Os resultados obtidos nos períodos 28, 35 e 42 dias de i<strong>da</strong>de, não permitiram<br />
observar melhora estatística nos parâmetros PC, GP, CR e CA ao se adicionar <strong>selênio</strong><br />
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