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envolvimento da proteína, carboidrato, lipídio e selênio - Unesp

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aos resultados obtidos no trabalho de SANDERCOCK et al. (2001). Estes autores<br />

mostraram que condições estressantes, são caracterizados por aumento nos níveis<br />

plasmáticos de CK, o que é um indicativo de <strong>da</strong>no no músculo esquelético ou miopatia,<br />

sendo uma conseqüência do rompimento nas membranas <strong>da</strong>s células musculares e <strong>da</strong><br />

homeostase intracelular do Ca 2+ (SANDERCOCK & MITCHELL, 1999).<br />

Já MALHEIROS et al. (2004) em seu trabalho hipotetizou que estresses<br />

metabólicos associados às altas taxas de crescimento, podem promover a produção de<br />

radicais livres que levam a peroxi<strong>da</strong>ção lipídica <strong>da</strong> membrana, portanto causando<br />

instabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> membrana, tendo como conseqüência a fuga do metabólito CK para<br />

fora <strong>da</strong> célula, o que possivelmente explicaria seu aumento após as aves terem sido<br />

submeti<strong>da</strong>s a estresse por calor.<br />

Porém aos 28 dias de i<strong>da</strong>de, a concentração do metabólito CK não apresentou<br />

diferença estatística, após as aves terem sido submeti<strong>da</strong>s ao estresse por calor.<br />

Segundo SANDERCOCK et al. (2001) os requerimentos térmicos em frangos de corte<br />

diminuem com a i<strong>da</strong>de ou peso corporal, portanto a susceptibili<strong>da</strong>de ao calor aumenta,<br />

isto poderia explicar o porquê o efeito <strong>da</strong> alta temperatura ter sido mais evidente em<br />

frangos mais velhos (35 e 42 dias de i<strong>da</strong>de).<br />

O desdobramento apresentado entre os fatores ração e <strong>selênio</strong> para o metabólito<br />

CK aos 35 dias está apresentado na Tabela 14, observa-se que dentro de <strong>selênio</strong> a sua<br />

não suplementação fez com que as dietas de baixo <strong>carboidrato</strong> obtivessem maior<br />

concentração deste metabólito. Provavelmente este efeito é devido à alta quanti<strong>da</strong>de de<br />

óleo que esta ração possui como forma de compensar a retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> energia proveniente<br />

dos <strong>carboidrato</strong>s, pois como descrito anteriormente (análise conjunta <strong>da</strong>s coletas<br />

sanguíneas) o fornecimento de alta quanti<strong>da</strong>de de gordura possivelmente deixam as<br />

membranas plasmáticas mais susceptíveis a peroxi<strong>da</strong>ção. Pode-se notar que as aves<br />

que receberam dietas controle obtiveram a segun<strong>da</strong> maior concentração de CK no<br />

plasma, pois esta ração junto com a dieta de baixo <strong>carboidrato</strong> são as que possuem as<br />

maiores quanti<strong>da</strong>des de óleo em sua formulação, portanto susceptíveis a peroxi<strong>da</strong>ção.<br />

Já o estudo dentro de ração mostra que as aves que receberam dietas de baixo<br />

<strong>lipídio</strong> apresentaram aumento de CK após a suplementação de 0,3 ppm de <strong>selênio</strong>,<br />

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