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envolvimento da proteína, carboidrato, lipídio e selênio - Unesp

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Janssen, 1991; Paars & Summers, 1991; Moran et al., 1992 citados por ALENTOR et<br />

al., 2000). Mas os motivos para a que<strong>da</strong> de desempenho em frangos alimentados com<br />

dietas de baixa <strong>proteína</strong> não estão plenamente esclarecidos.<br />

Observa-se que aos 42 dias de i<strong>da</strong>de, os frangos que foram arraçoados com<br />

dietas de baixo <strong>lipídio</strong>, apresentaram peso corporal e ganho de peso estatisticamente<br />

inferior às aves alimenta<strong>da</strong>s com dietas de baixo <strong>carboidrato</strong>. Uma possível explicação<br />

poderia estar relaciona<strong>da</strong> ao menor consumo de ração, que apesar de não diferirem<br />

significativamente entre estas aves, este foi 4,3% menor nas que receberam dietas de<br />

baixo lipídeo, quando comparados àquelas que receberam rações com reduzido teor de<br />

<strong>carboidrato</strong>s, correspondendo em média a 188 g de ração a menos consumido por ave.<br />

Esta menor ingestão talvez possa ser uma conseqüência dos ingredientes<br />

utilizados na produção <strong>da</strong> ração, pois a dieta de baixo <strong>lipídio</strong> possui eleva<strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de<br />

de amido, adiciona<strong>da</strong> para compensar a diminuição <strong>da</strong> energia metabolizável<br />

proveniente do óleo, objetivando assim sempre manter as dietas isoenergéticas.<br />

Portanto é possível que esta ração fosse um pouco menos palatável o que pode ter<br />

influenciado discretamente no consumo de ração <strong>da</strong>s aves no decorrer dos períodos,<br />

mas para confirmar tal hipótese seria necessário a realização de mais experimentos<br />

investigando este efeito sobre o consumo <strong>da</strong>s aves.<br />

Com relação ao consumo de ração, as aves alimenta<strong>da</strong>s com dieta de baixa<br />

<strong>proteína</strong> apresentaram numericamente menor ingestão aos 28 dias de i<strong>da</strong>de. Aos 35<br />

dias estes frangos ingeriram estatisticamente menos do que os animais arraçoados com<br />

dietas controle e baixo <strong>carboidrato</strong>, e apesar de não diferir estaticamente, ingeriram<br />

4,5% menos ração do que as aves que receberam baixo <strong>lipídio</strong>. Este efeito ficou mais<br />

evidente na análise do desempenho de 7 a 42 dias de i<strong>da</strong>de, onde estaticamente estas<br />

aves trata<strong>da</strong>s com rações de reduzido conteúdo protéico, consumiram menos ração do<br />

que as demais.<br />

Em concordância com o presente estudo, COLLIN et al. (2003) ao estu<strong>da</strong>r o<br />

efeito do conteúdo dos macronutrientes (<strong>proteína</strong>, <strong>carboidrato</strong> e <strong>lipídio</strong>) nas rações de<br />

frangos de corte de 7 a 42 dias, obteve que dietas com baixo conteúdo protéico (12,5%<br />

de PB) estatisticamente consumiram menos ração, do que os tratamentos com baixo<br />

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