envolvimento da proteína, carboidrato, lipídio e selênio - Unesp
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<strong>carboidrato</strong> apresentaram significativamente a menor concentração, resultados que<br />
estão de acordo com os obtidos por MALHEIROS et al. (2004), pois também<br />
encontraram em seus resultados, diferença significativa entre as concentrações de<br />
triglicérides para aves aos 42 dias de i<strong>da</strong>des alimenta<strong>da</strong>s com dietas de baixo <strong>lipídio</strong> e<br />
baixo <strong>carboidrato</strong>, sendo que este último apresentou estatisticamente menor<br />
concentração.<br />
Pelo desdobramento entre ração e estresse para triglicérides aos 28 dias<br />
apresentado na Tabela 9, observa-se que dentro do fator estresse as aves alimenta<strong>da</strong>s<br />
com ração de baixa <strong>proteína</strong> apresentaram aumento significativo nos níveis deste<br />
metabólito após o estresse por calor. Uma possível explicação estaria relaciona<strong>da</strong> à alta<br />
taxa de lipogênese no fígado que estes frangos apresentam (MALHEIROS et al., 2003),<br />
sendo que em jejum estes possivelmente metabolizaram as gorduras mais ativamente,<br />
resultando em aumento na concentração de triglicérides no sangue após o estresse por<br />
calor.<br />
Na Tabela 10 o desdobramento entre os fatores ração e estresse para ácido<br />
úrico de aves aos 28 dias de i<strong>da</strong>de, revelam que com exceção as aves que receberam<br />
dietas de baixa <strong>proteína</strong>, houve redução deste metabólito após o estresse. Estes<br />
resultados indicam uma menor degra<strong>da</strong>ção dos aminoácidos proveniente <strong>da</strong> dieta,<br />
provavelmente relacionado à menor ingestão de ração no período de duração do<br />
estresse por calor, pois em situações de estresse calórico mu<strong>da</strong>nças comportamentais<br />
podem ocorrer, tendo como exemplo a redução do consumo de ração, que tem como<br />
finali<strong>da</strong>de evitar os efeitos do incremento calórico sobre as aves (ETCHES et al. 1995;<br />
GERAERT et al., 1996).<br />
Porém a falta de diferença estatística observa<strong>da</strong> na concentração de ácido úrico<br />
antes e após o estresse, em aves arraçoa<strong>da</strong>s com baixa <strong>proteína</strong> pode estar liga<strong>da</strong> ao<br />
mecanismo poupador de <strong>proteína</strong> citado por COLLIN et al. (2003), pois segundo a<br />
conclusão de JACKSON et al. (1982) há uma relação inversa entre a utilização <strong>da</strong><br />
<strong>proteína</strong> e seu consumo, portanto é possível que estas aves que já estavam recebendo<br />
dietas de baixa <strong>proteína</strong> foram mais eficientes em utilizá-la durante o período de calor,<br />
ou seja, estariam mais a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s a esta situação de estresse.<br />
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