envolvimento da proteína, carboidrato, lipídio e selênio - Unesp
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<strong>lipídio</strong>s e DNA. Ao prejudicar as <strong>proteína</strong>s, estas moléculas causam uma modificação<br />
no transporte iônico e alteram a ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> enzima prejudicando a sua transcrição. A<br />
peroxi<strong>da</strong>ção dos ácidos graxos polinsaturados (PUFA), levam a uma alteração na<br />
composição, estrutura e em proprie<strong>da</strong>des como, por exemplo, a permeabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
membrana. Alterações no DNA acarretam erros na transcrição, inibição <strong>da</strong> síntese<br />
protéica, e causam mutações (KARADAS & SURAI, 2004).<br />
Aproxima<strong>da</strong>mente 4% do consumo de oxigênio mitocondrial é convertido, por<br />
simples transferência de elétron, para a formação de radical super-óxido (BANDY &<br />
DAVISON, 1990). É estimado que uma única célula viva de um organismo pode ser<br />
exposta a 10 10 moléculas de radical super-óxido por dia (AMES et al., 1993), isto<br />
equivale a produção de 1,75kg de radical super-óxido por um humano de 70 kg durante<br />
um ano (FREI, 1994). Seguindo este raciocínio, pode-se aferir que um frango de 49 dias<br />
de i<strong>da</strong>de produz de 2 a 5 gramas de radical super-óxido (BOTTJE & WIDEMAN, 1995).<br />
MUJAHID et al. (2005) demonstraram que quando frangos foram submetidos ao<br />
estresse por calor responderam com aumento <strong>da</strong> produção de radical super-óxido no<br />
músculo esquelético. O radical super-óxido é convertido pela reação de Fenton/Haber<br />
Weiss. Assim, quanto maior for a taxa metabólica, maior será a taxa de produção de<br />
oxigênio reativo dentro <strong>da</strong> mitocôndria (QUIROGA DE et al., 1992).<br />
Os principais radicais livres envolvidos na oxi<strong>da</strong>ção lipídica são: anion superóxio<br />
(O2 - ) e o radical hidroxil (HO), derivado do oxigênio e o óxido nítrico (NO) derivado do<br />
nitrogênio (FELLENBERG & SPEISKY, 2006).<br />
As células vivas possuem diversos mecanismos de proteção contra os processos<br />
oxi<strong>da</strong>tivos, o que inclui duas categorias de antioxi<strong>da</strong>ntes: a primeira é composta de<br />
antioxi<strong>da</strong>ntes de prevenção, a segun<strong>da</strong> categoria é forma<strong>da</strong> pelos antioxi<strong>da</strong>ntes<br />
denominados “chain-breaking” (HALLIWELL & GUTTERIDGE, 1989). A categoria de<br />
prevenção é composta pelas enzimas catalase, superoxido dismutase, sendo que a<br />
glutadiona peroxi<strong>da</strong>se (GSH-Px) é considera<strong>da</strong> a principal enzima de prevenção<br />
(HALLIWELL et al., 1995), cujas funções são a de reduzir os hidroperóxidos lipídicos<br />
em seus álcoois (URSINI & BINDOLI, 1987). A categoria dos antioxi<strong>da</strong>ntes “chain-<br />
breaking” são compostos pelo alfa-tocoferol (vitamina E), ácido ascórbico (vitamina C) e<br />
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