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envolvimento da proteína, carboidrato, lipídio e selênio - Unesp

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gliconeogênese através do catabolismo de <strong>proteína</strong>s dos tecidos. Já para DEYHIM et<br />

al. (1995) este aumento na concentração de glicose em aves expostas a estresse<br />

térmico, pode ser atribuído a um aumento na secreção de corticosterona. Concor<strong>da</strong>ndo<br />

com este ponto de vista, MALHEIROS et al. (2003) ao realizar um trabalho objetivando<br />

determinar os efeitos <strong>da</strong> inclusão de corticosterona na ração em frangos de corte, que<br />

possuíam livre escolha de ração, encontraram resultados indicando que os animais<br />

suplementados com corticosterona, eram caracterizados por apresentarem<br />

hiperglicemia. Os autores concluíram que o estresse mimetizado pela suplementação<br />

de corticosterona resultou em alterações metabólicas nas aves.<br />

No desdobramento entre ração e estresse para glicose aos 35 dias, cujos<br />

resultados estão apresentados na Tabela 13, observa-se que dentro do fator estresse<br />

após o tratamento por calor, as aves que foram alimenta<strong>da</strong>s com dietas de baixo <strong>lipídio</strong><br />

apresentaram estatisticamente maior concentração plasmática deste metabólito, o que<br />

consequentemente resultou em uma maior média geral para este tratamento cujo valor<br />

está apresentado na Tabela 12. Resultados semelhantes foram encontrados nas aves<br />

alimenta<strong>da</strong>s com dietas de baixa <strong>proteína</strong> aos 42 dias (Tabela 15). Portanto este<br />

aumento mais acentuado pode ser um indício de que estas aves apresentaram pior<br />

efeito de termotolerância, ou seja, li<strong>da</strong>ram menos eficientemente com o estresse por<br />

calor nestas i<strong>da</strong>des (MORAES et al., 2003; DUNNINGTON & SIEGEL, 1984;<br />

WILLIANSON et al., 1985).<br />

Para o parâmetro triglicérides o estudo <strong>da</strong> interação entre ração e estresse aos<br />

42 dias de i<strong>da</strong>de apresentado na Tabela 16, mostra que dentro fator ração as aves<br />

alimenta<strong>da</strong>s com dietas com baixa <strong>proteína</strong>, baixo <strong>carboidrato</strong> e baixo <strong>lipídio</strong><br />

apresentaram redução significativa nos níveis deste metabólio após o tratamento por<br />

calor, porém para os frangos que receberam a ração controle observa-se uma<br />

tendência de diminuição. Aos 28 dias há redução significativa nos níveis deste<br />

metabólito nas aves arraçoa<strong>da</strong>s com baixo <strong>lipídio</strong>, já para as dietas controle e baixo<br />

<strong>carboidrato</strong> há uma possível tendência de redução após o estresse por calor. Aos 35<br />

não houve interação significativa entre os fatores ração e estresse, porém o estudo <strong>da</strong><br />

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