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Luciana Basili Dias Candidíase vulvovaginal em pacientes gestantes

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Discussão 75<br />

mulheres de 13 a 45 anos de idade, <strong>em</strong> um período compreendido entre março de 1998 a<br />

dez<strong>em</strong>bro de 2000. Foram identificados 272 isolados, utilizando o sist<strong>em</strong>a API Candida,<br />

apontando a seguinte distribuição: Candida albicans 180 (66,2%), Candida tropicalis 13 (4,7%),<br />

Candida glabrata 20 (7,35%), Candida famata 6 (2,2%), Candida parapsilosis 6 (2,2%) e<br />

Candida lusitaniae 1 (0,37%). A identificação pelo sist<strong>em</strong>a API Candida não conseguiu<br />

especificar 43 isolados. O sist<strong>em</strong>a API 20 C AUX foi utilizado para identificar 29 isolados<br />

exibindo os resultados seguintes: 11/29 (37,9%) C. albicans, 1/29 (3,4%) C. tropicalis, 4/29<br />

(13,8%) C. glabrata, 1/29 (3,4%) C. lusitaniae, 1/29 (3,4%) C. colliculosa / C. magnoliae, 5/29<br />

(17,2%) C. albicans / C. tropicalis, 2/29 (6,8%) C. norvegensis / C. parapsilosis e 2/29 (6,8%)<br />

C. krusei / C. inconspicua. Em concordância com os dados obtidos <strong>em</strong> nosso estudo, a espécie<br />

mais prevalente no grupo de <strong>gestantes</strong> avaliados por Namkinga et al (2005), foi C. albicans<br />

(66,2%), porém um considerável percentual (33,7%) foi atribuído às espécies não-albicans,<br />

discordando do baixo valor encontrado <strong>em</strong> nosso trabalho (7,7%).<br />

Fevi Waboso & Amadi (2001) avaliaram 1005 mulheres <strong>gestantes</strong> relatando<br />

prevalência de 42,9% <strong>em</strong> relação à candidíase vaginal. As mulheres foram consideradas<br />

assintomáticas, e o método de detecção de leveduras do gênero Candida foi a microscopia a<br />

partir da secreção vaginal. Já Ashraf et al (2001), realizaram estudo, objetivando determinar a<br />

correlação entre sintomas de vaginite com candidíase e prevalência de Candida albicans <strong>em</strong><br />

<strong>gestantes</strong>. De um total de 262 mulheres, a partir do isolamento de leveduras <strong>em</strong> cultura, <strong>em</strong> 74<br />

casos, foi observada positividade para C. albicans.<br />

Em relação às espécies não-albicans, Wenjin & Yifu (2006), avaliando uma<br />

população de 628 <strong>gestantes</strong>, detectaram um total de 50 isolados de Candida glabrata. Desta<br />

forma, a prevalência de C. glabrata durante a gestação foi igual a 7,96% (50/628). Estes autores<br />

utilizaram a técnica de RAPD (Ramdomly Amplified Polymorphic DNA) com o objetivo de<br />

comparar genótipos de C. glabrata a partir de mulheres com ou s<strong>em</strong> sintomas. A partir dos<br />

resultados obtidos, eles conclu<strong>em</strong> que os isolados de C. glabrata (<strong>pacientes</strong> assintomáticas),<br />

obtidos naquelas incluídas no primeiro trimestre, apresentam maior similaridade genotípica. Os<br />

resultados mostram ainda que, os genótipos apresentam similaridades, porém não são idênticos.<br />

Na Jamaica, Kamara et al (2000) avaliaram 269 mulheres <strong>gestantes</strong>, reportando uma<br />

prevalência de 30,7% para candidíase, valor superado apenas por vaginose bacteriana (44,1%).<br />

Aboyeji & Nwabuisi (2004) estudaram um grupo de mulheres (n= 230), na Nigéria<br />

no período compreendido entre janeiro a dez<strong>em</strong>bro do ano de 2000, com o objetivo de<br />

determinar a prevalência de agentes etiológicos comuns, associados à doença sexualmente<br />

transmissível. Em 114 mulheres, vários agentes/causas foram detectados, incluindo Candida spp

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