Luciana Basili Dias CandidÃase vulvovaginal em pacientes gestantes
Luciana Basili Dias CandidÃase vulvovaginal em pacientes gestantes
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Conclusões 85<br />
1. Foram obtidos 160 isolados de leveduras, sendo 70 referentes a <strong>pacientes</strong> não<br />
<strong>gestantes</strong> e 90 a <strong>pacientes</strong> <strong>gestantes</strong>.<br />
2. O meio CHROMagar apresentou boa concordância com a metodologia clássica<br />
adotada para identificação das espécies de leveduras.<br />
3. A prevalência total de candidíase <strong>vulvovaginal</strong> foi igual a 39,6% considerando 404<br />
amostras de secreções vaginais obtidas.<br />
4. A espécie C. albicans (72,9%) foi a mais prevalente <strong>em</strong> <strong>pacientes</strong> não <strong>gestantes</strong>,<br />
seguida por C. parapsilosis (14,3%), C. tropicalis (5,7%), C. glabrata (4,3%) e C. krusei (2,8%).<br />
5. Já <strong>em</strong> relação às <strong>gestantes</strong>, foi observada a seguinte distribuição: C. albicans<br />
(92,3%), seguida por C. krusei (3,3%), C. glabrata (2,2%), C. tropicalis (1,1%) e C. parapsilosis<br />
(1,1%).<br />
6. As quatro drogas testadas (cetoconazol, fluconazol, itraconazol e anfotericina B)<br />
apresentaram excelente atividade in vitro frente às amostras avaliadas, através das duas<br />
metodologias <strong>em</strong>pregadas (CLSI – microdiluição e Etest).<br />
7. Em relação aos valores de CIM, discretas variações foram detectadas no que se<br />
refere aos valores referenciados na literatura. Maiores discrepâncias foram observadas <strong>em</strong><br />
relação à susceptibilidade ao fluconazol, quando quase 100% dos isolados avaliados <strong>em</strong> nosso<br />
estudo, mostraram-se susceptíveis <strong>em</strong> ambas as metodologias <strong>em</strong>pregadas, <strong>em</strong> contrapartida a<br />
valores elevados citados <strong>em</strong> alguns trabalhos.<br />
8. As duas metodologias <strong>em</strong>pregadas (CLSI e Etest) exibiram alto grau de<br />
concordância, apresentando pequenas variações apenas para isolados de C. glabrata e C. krusei<br />
<strong>em</strong> <strong>pacientes</strong> não <strong>gestantes</strong> e C. krusei <strong>em</strong> <strong>gestantes</strong>.<br />
9. Considerando a metodologia exeqüível, na rotina laboratorial, sugerimos o Etest,<br />
por apresentar resultados similares à metodologia de referência e praticidade para realização,<br />
<strong>em</strong>bora o custo seja elevado. Por outro lado, o CLSI apresenta vantag<strong>em</strong> no que se refere à<br />
leitura dos testes <strong>em</strong> aparelho de ELISA, alternativa mais confiável <strong>em</strong> relação à subjetividade<br />
imposta pela leitura visual.