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Luciana Basili Dias Candidíase vulvovaginal em pacientes gestantes

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Introdução 27<br />

2.11. Correlação entre os resultados dos testes de susceptibilidade in vitro<br />

e os efeitos terapêuticos in vivo<br />

São realizados testes de susceptibilidade para detecção de resistência dos<br />

microorganismos aos antifúngicos, auxiliando na eleição da melhor alternativa de tratamento e<br />

reduzindo a possibilidade de falha terapêutica. Em micologia, a ocorrência de espécies<br />

patogênicas com resistência intrínseca e secundária t<strong>em</strong> determinado a grande importância<br />

desses testes. Entretanto, estabelecer a relevância clínica dos resultados in vitro – in vivo, t<strong>em</strong><br />

sido uma tarefa complexa, uma vez que os testes de susceptibilidade são realizados <strong>em</strong> condições<br />

padronizadas utilizando uma fase constante de crescimento do microorganismo, condições fixas<br />

de pH, t<strong>em</strong>peratura, umidade e concentração de oxigênio. No tratamento de uma infecção não há<br />

nada padronizado; numerosos fatores relacionados ao microorganismo, ao hospedeiro e ao<br />

fármaco influenciam na correlação in vitro – in vivo (Rex et al., 1997; Costa et al., 2001;<br />

Cuenca-Estrela & Rodriguez-Tudella, 2002).<br />

Os testes de susceptibilidade às drogas antifúngicas, pod<strong>em</strong> ter maior utilidade na<br />

determinação de casos onde os isolados se originam de <strong>pacientes</strong> que apresentam falha<br />

terapêutica ou que tenham recebido medicação antifúngica profilática ou então, quando<br />

consideradas amostras de espécies pouco freqüentes, das quais se desconhece totalmente o perfil<br />

de susceptibilidade. Nestes casos, os estudos de susceptibilidade in vitro pod<strong>em</strong> ajudar a eleger a<br />

melhor alternativa farmacológica e oferecer informações para aumentar a dose ou <strong>em</strong>pregar<br />

combinação de drogas. Apresentam também, importante papel <strong>em</strong> epid<strong>em</strong>iologia, pois pod<strong>em</strong><br />

ser conhecidos os perfis de susceptibilidade de diferentes espécies, a taxa de ocorrência destes<br />

perfis e estabelecidos quais os tratamentos provavelmente mais adequados (Rex et al., 1997;<br />

Cuenca-Estrela & Rodriguez-Tudella, 2002).<br />

2.12. Determinação da concentração inibitória mínima (CIM)<br />

A determinação da CIM não é uma medida química ou física. Fatores como a<br />

farmacocinética das drogas, resposta imunológica do paciente, estágio de evolução da doença<br />

infecciosa, regime de administração medicamentosa realizada pelo paciente, sítio acometido pela<br />

infecção e gravidade da mesma, virulência do patógeno e interações hospedeiro/microrganismo<br />

e/ou droga/droga têm sido sugeridos como aspectos mais significativos na determinação dos<br />

resultados clínicos, do que os valores obtidos in vitro. Um valor baixo da CIM n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre

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