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Luciana Basili Dias Candidíase vulvovaginal em pacientes gestantes

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Discussão 79<br />

colonização <strong>em</strong> 81 <strong>pacientes</strong>. A espécie C. albicans foi a mais isolada (68,3%), seguida de C.<br />

glabrata (16,3%), C. parapsilosis (8,9%), C. humicola (1,6%), C. krusei (0,8%) e C. lusitaniae<br />

(0,8%). Outros isolados incluiram espécies do gênero Rhodotorula (2,4%) e S. cerevisiae (0,8%).<br />

C. albicans foi predominante <strong>em</strong> mulheres <strong>em</strong> pré-menopausa (65,9%) e pós-menopausa<br />

(73,2%) seguida por C. glabrata (18,3% e 12,2% respectivamente) e C. parapsilosis (8,5% e<br />

9,8% respectivamente). Os resultados dos testes de susceptibilidade in vitro também realizados<br />

por Bauters et al (2002), pela metodologia do NCCLS mostraram que 72,4% dos isolados foram<br />

susceptíveis (n=89), <strong>em</strong>bora susceptibilidade dose-dependente tenha sido observada para 6,5%<br />

dos isolados (n=6) e resistência <strong>em</strong> 21,1% dos isolados (n=26) respectivamente.<br />

Em nosso estudo, as <strong>pacientes</strong> não foram subdivididas <strong>em</strong> grupos, obedecendo a<br />

fases do ciclo hormonal (pré-menopausa, pós-menopausa) ou ainda àquelas realizando reposição<br />

hormonal, sendo portanto não recomendada à comparação <strong>em</strong> relação à distribuição de espécies<br />

encontrada por Bauters et al (2002), com aquela encontrada <strong>em</strong> nosso estudo.<br />

Entretanto, com relação à susceptibilidade ao fluconazol, para as <strong>pacientes</strong> <strong>gestantes</strong>,<br />

não detectamos resistência através das duas metodologias utilizadas (CLSI e Etest) considerando<br />

os 90 isolados avaliados. Já para as <strong>pacientes</strong> não <strong>gestantes</strong> (n=70), como anteriormente<br />

mencionado, apenas dois isolados de C. krusei não se mostraram susceptíveis, sendo que um<br />

exibiu valor de CIM compatível com resistência pela metodologia do CLSI e o outro se mostrou<br />

susceptível-dose-dependente, quando utilizamos a metodologia comercial (Etest). Bauters et al<br />

(2002) relataram que foram reavaliados 18 dos 19 isolados considerados resistentes pela<br />

metodologia do NCCLS, pela metodologia do EUCAST e do Etest. Destes, oito isolados foram<br />

susceptíveis considerando o método EUCAST e dois deles foram susceptíveis no método do<br />

Etest; entretanto 11 isolados não foram reavaliados, pois foram perdidos.<br />

De forma geral, <strong>em</strong> nosso estudo foi notável a concordância <strong>em</strong> relação à<br />

susceptibilidade, susceptibilidade-dose-dependência e resistência, quando comparamos as duas<br />

metodologias, ressaltando a importância da leitura do teste, devido ao crescimento residual das<br />

colônias quando <strong>em</strong>pregamos a metodologia do Etest. Por outro lado, os valores obtidos pelo<br />

método do CLSI, obtidos <strong>em</strong> leitor de ELISA, são importantes no que se refere à eliminação da<br />

subjetividade imposta pela leitura visual dos testes.<br />

Pádua et al (2003) avaliaram 412 mulheres com o objetivo de determinar a<br />

colonização vaginal por leveduras e a susceptibilidade in vitro ao fluconazol, nistatina e<br />

anfotericina B.<br />

A freqüência de colonização detectada por estes autores foi igual a 20,15%, sendo<br />

possível investigar a susceptibilidade in vitro <strong>em</strong> 83 isolados de leveduras. Das 83 <strong>pacientes</strong>

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