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Luciana Basili Dias Candidíase vulvovaginal em pacientes gestantes

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Metodologia 44<br />

Este meio é sintético e recomendado através de resultados obtidos por estudos<br />

comparativos dentre vários meios sintéticos (Fromtling et al., 1993).<br />

O controle de esterilidade do meio RPMI-1640 foi feito na primeira coluna <strong>em</strong> todas<br />

as placas. Os orifícios da coluna 1 receberam apenas 200 µL de RPMI-1640 que serviram para<br />

comprovar a ausência de contaminação do meio. O controle de crescimento da reação foi feito<br />

<strong>em</strong> todas as placas na coluna 12 com 100 µL de RPMI-1640 e 100 µL do inóculo da levedura,<br />

considerando adequado quando a absorbância foi maior que 0,4 (Galgiani & Stevens, 1976).<br />

Para preparação do inóculo as amostras de leveduras do gênero Candida foram<br />

cultivadas <strong>em</strong> tubos contendo meio Sabouraud sólido s<strong>em</strong> cloranfenicol e incubadas a 35º C<br />

durante 24 horas. A massa de células obtida foi recolhida assepticamente com alça esterilizada e<br />

ressuspensa <strong>em</strong> tubos contendo 5 mL de solução salina 0,85% estéril, com turbidez após a<br />

homogeneização <strong>em</strong> vórtex, equivalente a escala 0,5 de McFarland, com concentração<br />

equivalente a 1 x 10 6 a 5 x 10 6 células por mL (CLSI, 2005). A leitura da turbidez foi feita <strong>em</strong><br />

espectofotometria a 530 nm. Após preparo do inóculo foi feita uma diluição 1:50 e depois 1:20<br />

com meio de cultura RPMI-1640, para obter um inóculo com concentração de 1 x 10 3 a 5 x 10 3<br />

UFC/mL.<br />

O inóculo, referente a cada amostra de levedura, foi distribuído nas placas contendo<br />

antifúngico (CTZ, FCZ, ITZ, AMB), <strong>em</strong> alíquotas de 100 µL e incubados à t<strong>em</strong>peratura de 35º C<br />

por um período de 48 horas. As placas de AMB foram protegidas da luz durante todo o processo.<br />

Em todos os testes foram utilizadas as cepas padrão de referência Candida parapsilosis ATCC<br />

22019 e Candida krusei ATCC 6258 para controle de qualidade da reação.<br />

A leitura das placas foi realizada através de leitura visual após 48 horas de incubação<br />

a 35º C, observando presença ou ausência de crescimento visível, depois de agitar as placas no<br />

agitador de Kline. Os poços de microdiluição receberam uma pontuação (escore). O crescimento<br />

<strong>em</strong> cada poço foi comparado com o poço controle de crescimento com auxílio de um espelho de<br />

leitura; assim cada poço recebeu um valor numérico, usando a seguinte escala: 0 – opticamente<br />

claro; 1 – crescimento indefinido; 2 – redução pro<strong>em</strong>inente de crescimento; 3 – ligeira redução<br />

do crescimento; e 4 – nenhuma redução do crescimento. O valor de CIM da anfotericina B foi<br />

definido como a menor concentração que se observa o escore 0, sendo a CIM para os azólicos a<br />

menor concentração <strong>em</strong> que foi observado o escore 2, o que corresponde à aproximadamente<br />

50% da inibição do crescimento (CLSI, 2005). Toda leitura visual foi confirmada pela leitura da<br />

absorbância de luz, <strong>em</strong> leitor de ELISA com comprimento de onda de 492 nm, através do<br />

espectofotômetro Multiskan Titertek (Flow Laboratories, Sweden) 48 horas após preparação das<br />

placas (Figura 16).

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