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game of trohnes!

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238<br />

rainha, não sou capaz de lhe transmitir o prazer que me dá me deliciar outra vez<br />

com a sua presença. Uma criança partiu de Qarth, tão perdida como adorável.<br />

Temi que estivesse viajando para a perdição, mas aqui a encontro estabilizada,<br />

senhora de uma cidade antiga, rodeada por uma hoste poderosa que reuniu a<br />

partir de sonhos.<br />

Não, pensou ela, a partir de sangue e fogo.<br />

— Estou contente por ter vindo me ver. É bom voltar a ver a sua cara,<br />

meu amigo. — Não vou confiar em você, mas preciso de você. Preciso dos seus<br />

Treze, preciso dos seus navios, preciso do seu comércio.<br />

Durante séculos, Meereen e as cidades irmãs Yunkai e Astapor tinham<br />

sido as charneiras do comércio de escravos, o lugar onde os khals dothraki e os<br />

corsários das Ilhas Basilisco vendiam os cativos e o resto do mundo vinha<br />

comprar. Sem escravos, Meereen tinha pouco a oferecer aos mercadores. Havia<br />

fartura de cobre nos montes ghiscariotas, mas o metal não era tão valioso como<br />

foi quando o bronze dominava o mundo. Os cedros que tinham em tempos<br />

crescido altaneiros ao longo da costa já não cresciam, abatidos pelos machados<br />

do Velho Império ou consumidos por fogo de dragão quando Ghis fez a guerra<br />

contra Valíria. Depois de as árvores desaparecerem, o solo cozeu sob o sol<br />

quente e foi soprado para longe em densas nuvens vermelhas.<br />

— Foram essas calamidades que transformaram o meu povo em negociantes<br />

de escravos — dissera-lhe Galazza Galare, no Templo das Graças. E eu<br />

sou a calamidade que voltará a transformar os escravagistas em gente, jurou<br />

Dany.<br />

— Tinha que vir — disse Xaro numa voz lânguida. — Mesmo lá longe,<br />

em Qarth, chegaram aos ouvidos histórias temíveis. Chorei quando as ouvi. Dizse<br />

que os seus inimigos prometeram riquezas e glória e cem escravas virgens a<br />

qualquer homem que te mate.<br />

— Os Filhos da Harpia. — Como ele sabe disto? — escrevem nas<br />

paredes à noite, e cortam as gargantas de honestos libertos enquanto dormem.<br />

Quando o Sol se levanta, escondem-se como baratas. Temem as minhas Feras de<br />

Bronze. — Skahaz mo Kandaq deu-lhe a nova patrulha que pediu, composta em<br />

números iguais por libertos e meereeneses tolarrapadas. Percorriam as ruas tanto<br />

de dia como de noite, com capuzes escuros e máscaras de bronze. Os Filhos da<br />

Harpia tinham prometido uma morte macabra a qualquer traidor que se atrevesse<br />

a servir a rainha dos dragões e também aos seus amigos e parentes, portanto, os<br />

homens do Tolarrapada andavam pela cidade como chacais, corujas e outros

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