FORMIGONI, Maria Lucia Oliveira de Souza. A intervenção ... - Unifesp

TABELA 2
PORCENTAGEM DE COMPARECIMENTO
DE PACIENTES E COLATERAIS
AOS SEGUIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Pacientes
Colaterais
Seguimentos 1º 2º Ambos 1º 2º Ambos
Intervenção 78 55 48 58 42 33
Breve
Psicoterapia 73 58 53 55 42 38
de Grupo
6. ANÁLISE ESTATÍSTICA
O cálculo do número de pacientes necessários, pela fórmula citada
no item 1.1 "Cálculo do número de pacientes por grupo", supõe o uso de testes
estatísticos paramétricos e amostras independentes. Caso a natureza dos dados
implique a utilização de análises não-paramétricas, este número de sujeitos pode se
mostrar insuficiente, devido ao menor poder destes testes. Outro ponto importante
que deve ser considerado é a intenção de se realizar comparações entre medidas
relacionadas dos mesmos pacientes (por ex: antes e depois do tratamento). Nestes
casos, a perda de uma medida implica na eliminação de todos os dados daquele
sujeito da análise, o que reduz sensivelmente o número final.
7. ANÁLISE CRÍTICA
Nesta primeira experiência de seguimento dos pacientes detectamos
algumas falhas importantes na construção dos protocolos. Algumas perguntas
formuladas aos pacientes foram reformuladas quando aplicadas aos colaterais, o que,
em alguns casos, dificultou a comparação de algumas respostas de pacientes e
colaterais. Notamos também a importância da realização de testes "piloto" dos
questionários, antes de sua aplicação aos pacientes ou colaterais. Muitas falhas
poderiam ser evitadas por este tipo de procedimento.
Outro ponto que merece reflexão é o período ao qual se referem às
questões. É importante que isto conste no protocolo, de maneira inequívoca. Por
exemplo, ao se comparar o consumo de álcool antes do tratamento e nos seguimentos,
consideramos em todos os casos o consumo dos últimos 90 dias. Se a questão não
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