FORMIGONI, Maria Lucia Oliveira de Souza. A intervenção ... - Unifesp
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<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> substâncias psicoativas. Portanto, po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados<br />
incompletos por não avaliarem outras esferas, tais como ativida<strong>de</strong>s<br />
sociais/profissionais, familiares e problemas legais. Estas áreas, embora não façam<br />
parte do "corpo central" da <strong>de</strong>pendência, são importantes para a avaliação da<br />
gravida<strong>de</strong> e do prognóstico (McLellan et al, 1980). Por isso, na avaliação inicial<br />
incluir-se-iam questões relativas a Estas três áreas.<br />
Foram também incluídas na avaliação questões sócio-<strong>de</strong>mográficas e<br />
sobre o tipo <strong>de</strong> encaminhamento inicial, com o objetivo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar qual a maneira<br />
mais eficaz <strong>de</strong> captar pacientes. Isto tem fundamental importância no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estratégias para captar pacientes para o tratamento <strong>de</strong> abuso /<br />
<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> drogas.<br />
Após esse procedimento o paciente era encaminhado para fazer<br />
exames laboratoriais, <strong>de</strong>scritos com <strong>de</strong>talhes no capítulo 3 e submetido a uma<br />
avaliação cognitiva <strong>de</strong>scrita no capítulo 4.<br />
A alocação para uma das duas formas <strong>de</strong> tratamento foi realizada <strong>de</strong><br />
maneira aleatória, por sorteio. Caso fosse consi<strong>de</strong>rado não elegível, o paciente era<br />
encaminhado para outros serviços especializados.<br />
4. CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA<br />
Dentre as 283 pessoas que marcaram consulta para entrevista inicial, 68 no<br />
compareceram. Portanto, foram realizados. Destes, seis foram consi<strong>de</strong>rados "casos<br />
especiais" ou não compareceram para início do tratamento, restando então 130<br />
pacientes dos quais 66 foram alocados para Psicoterapia <strong>de</strong> Grupo e 64 para<br />
Intervenção Breve.<br />
As Tabelas 1, 2, 3 apresentam as características sócias <strong>de</strong>mográficas,<br />
o Diagnóstico pelo DSM III-R e o tipo <strong>de</strong> substância utilizada pelos 2 grupos <strong>de</strong><br />
pacientes, <strong>de</strong>monstrando que <strong>de</strong> início, eles não diferiam nestes aspectos. Para<br />
classificarmos os pacientes em relação às drogas, adotamos como critério que ele<br />
<strong>de</strong>veria ter recebido o diagnóstico <strong>de</strong> abuso ou <strong>de</strong>pendência para aquela droga, pelos<br />
critérios do DSM III-R. Baseados neste sistema classificam os pacientes em três<br />
grupos: álcool, drogas ou álcool + outras drogas, como po<strong>de</strong> ser visto na tabela 4. ·.<br />
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