FORMIGONI, Maria Lucia Oliveira de Souza. A intervenção ... - Unifesp
FORMIGONI, Maria Lucia Oliveira de Souza. A intervenção ... - Unifesp
FORMIGONI, Maria Lucia Oliveira de Souza. A intervenção ... - Unifesp
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
3 - FATORES ASSOCIADOS AO RESULTADO NO TRATAMENTO<br />
A análise dos fatores relacionados ação resultado obtido pelo paciente com o<br />
tratamento tem gran<strong>de</strong> importância prática para a indicação a<strong>de</strong>quada da Intervenção<br />
Breve. Partindo-se da premissa <strong>de</strong> que no existe uma forma <strong>de</strong> tratamento<br />
universalmente eficaz, se torna necessário tentar <strong>de</strong>terminar quais as características<br />
da clientela que mais se beneficia com a forma <strong>de</strong> tratamento que se esta<br />
empregando. Segundo os i<strong>de</strong>alizadores da Intervenção Breve, este tipo <strong>de</strong> tratamento<br />
Estaria indicado, princípio, a pessoas que: a) apresentassem grau leve ou mo<strong>de</strong>rado<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência, ou que ainda não tivessem experienciado uma <strong>de</strong>terioração física ou<br />
social característica <strong>de</strong> casos mais crônicos; b) que no tivessem uma história <strong>de</strong><br />
tratamentos anteriores para <strong>de</strong>pendência e c) que tivessem uma visão do seu problema<br />
com álcool ou drogas consistente com os pressupostos filosóficos e teóricos do<br />
programa.<br />
Portanto, segundo estes critérios, pessoas que no se enquadrem<br />
nestas características <strong>de</strong>veriam ser encaminhadas a formas mais intensivas <strong>de</strong><br />
tratamento ou mais a<strong>de</strong>quadas a sua forma <strong>de</strong> pensar.<br />
Observando-se as características da amostra que se apresentou para<br />
tratamento neste primeiro estudo, possível notar que estes critérios no foram seguidos<br />
estritamente. Aproximadamente 40% da amostra eram <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes graves e 59% já<br />
havia se submetido a tratamentos anteriores para <strong>de</strong>pendência. Isto nos possibilitou<br />
analisar se Estas características realmente influenciam o resultado no tratamento.<br />
Além <strong>de</strong>stes, outros fatores consi<strong>de</strong>rados preceptivos <strong>de</strong> sucesso foram também<br />
analisados.<br />
Para se proce<strong>de</strong>r esta análise, os pacientes foram subdivididos em<br />
três grupos ou categorias, segundo o resultado que obtiveram no tratamento:<br />
SUCESSO, INSUCESSO e SEM DADOS. Esta categorização esta baseada nos<br />
critérios relativos ação consumo, verificados no seguimento <strong>de</strong> três meses. (ver<br />
capítulo 8 tem 3.1.1.1.4). O objetivo foi o <strong>de</strong> verificar se estes três grupos diferem<br />
entre si quantos s seguintes variáveis:<br />
1 - Grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência inicial, segundo o DSM-III-R.<br />
2 - Nível inicial <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> álcool ou drogas.<br />
3 - Severida<strong>de</strong> <strong>de</strong> problemas associados ação uso, segundo o ASI.<br />
4 - História [<strong>de</strong> tratamentos anteriores para <strong>de</strong>pendência].<br />
5 - A<strong>de</strong>rência ação programa.<br />
Os quatros primeiros variáveis foram colhidos na<br />
Entrevista Inicial e refletem situação pré-tratamento. As variáveis relativas a<strong>de</strong>rência<br />
ação tratamento refletem o processo terapêutico, o progressão inicial do paciente e<br />
sua a<strong>de</strong>quação s características da Técnica.<br />
variáveis.<br />
A seguir, estão apresentadas as análises <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>stas<br />
3.1 - GRAU DE DEPENDÊNCIA<br />
PDF Creator - PDF4Free v2.0<br />
http://www.pdf4free.com