FORMIGONI, Maria Lucia Oliveira de Souza. A intervenÃ§Ã£o ... - Unifesp

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A diferença de consumo entre as três categorias não é estatisticamente significativa (ANOVA- uma via, F=0,124, p=0,88). Para os pacientes dependentes de drogas, o nível inicial de consumo foi dado por um índice (ISCD) originado da tabela de História [de Consumo de Drogas (ver capítulo 8 tem 3.1.1.2). Foram considerados apenas as categorias SUCESSO e INSUCESSO, já que a categoria SEM DADOS, neste caso, tem apenas dois pacientes. As medias e desvio padrão dos índices de consumo para as duas categorias, são as seguintes]: TABELA 3 CONSUMO INICIAL DE DROGAS (MÉDIA± DESVIO PADRÃO) E RESULTADO DO TRATAMENTO Sucesso 0,61±0,24 Insucesso 0,75±0,42 A diferença entre os dois grupos não é estatisticamente significante (Teste “t” de Student, p= 0,3749). Estes achados mostram que o nível inicial de consumo tanto de álcool como de drogas no indica a priori o resultado no tratamento. 3.3 - SEVERIDADE DOS PROBLEMAS ASSOCIADOS AÇÃO USO A Entrevista Inicial incluía também um instrumento adaptado (ASI - Addiction Severity Index) que procura avaliar a opinião do paciente sobre o grau de prejuízo que o álcool ou a droga estão causando em sua vida, considerando seis áreas distintas: abuso químico, saúde física, trabalho/escola, social/familiar, legal e psicológica. A cada uma destas áreas dada uma nota de 0 a 4 ( 0 significando nenhum prejuízo e 4 prejuízo extremo), sendo que o número máximo possível de pontos, somando-se as 6 áreas, de 24. A média de pontos para cada uma das três categorias de resultado foi a seguinte: TABELA 4 PONTUAÇÃO MÉDIA NA ADAPTAÇÃO DA ESCALA ASI E RESULTADO DO TRATAMENTO NA ADMISSÃO Sucesso 13±5 Insucesso 11±4 Sem dados 12±4 Embora a categoria SUCESSO tenha apresentado uma media maior, no existe diferença estatisticamente significante entre as três categorias (ANOVAuma via,F=1,448; p=0,243). Este achado permite concluir que a severidade das conseqüências ou prejuízos causados pelo álcool ou drogas, segundo Avaliação do paciente, também no parece ser um preditor de sucesso no tratamento. 3.4 - HISTÓRIA DE TRATAMENTOS ANTERIORES PARA PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
DEPENDÊNCIA. Para esta análise foi considerada apenas a presença (SIM) ou a ausência (NÃO) de história [de tratamentos anteriores, sem levar em conta o tipo ou duração do tratamento. A distribuição pode ser vista na tabela 5. A análise estatítica pelo teste do qui-quadrado mostrou que não existe diferença significante entre as categorias (X2=4.0; p=0,13), levando a crer que este também não é um fator determinante para o sucesso nesta forma de tratamento. TABELA 5 HISTÓRIA DE TRATAMENTO ANTERIORES E RESULTADO DO TRATAMENTO Sim Não Sucesso 25% 17% Insucesso 17% 20% Sem dados 17% 5% 3.5 - ADERÊNCIA AÇÃO PROGRAMA Esta variável leva em conta se o paciente completou ou no a fase de Aquisição, sem considerar o número de sessões utilizadas para tanto. JÁ foi mencionado anteriormente que 49% dos pacientes completaram esta fase, com um número médio de 4,7 sessões. Os pacientes estão distribuídos entre as categorias de resultado da seguinte maneira: TABELA 6 ADERÊNCIA AO PROGRAMA E RESULTADO DO TRATAMENTO Completaram Não Completaram Total Sucesso 29% 11% 40% Insucesso 14% 24% 38% Sem dados 6% 16% 22% Total 49% 51% 100% A análise Estatística pelo teste do qui-quadrado mostrou uma diferença significante entre as três categorias (X2=9,6 ; p=0,008). Considerando separadamente os que completaram (n=31) e os que no completaram (n=33), observa- PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com
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ÍNDICE INTRODUÇÃO 5 1. ORGANIZA
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1.3 ANÁLISE DOS DADOS: O valor obj
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A orientação para o tratamento é
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