FORMIGONI, Maria Lucia Oliveira de Souza. A intervenção ... - Unifesp
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Testes<br />
Ocasião<br />
Raven Completar Código Mosaíco Or<strong>de</strong>nação Memória<br />
Figuras <strong>de</strong> figuras Visual<br />
1ºAvaliação<br />
Seguimento<br />
De<br />
10 meses<br />
7±3<br />
7±3<br />
10±3<br />
11±2*<br />
45±13<br />
48±15<br />
35±11<br />
39±11*<br />
* Difere da 1º avaliação p< 0,05 (teste “t” <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt para amostras <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes).<br />
2.4 DISCUSSÃO<br />
5±2<br />
5±2<br />
16±3<br />
17±4<br />
Pelos resultados obtidos po<strong>de</strong>-se concluir que os testes Mosaicos,<br />
Completar Figuras e Or<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Figuras mostraram maior sensibilida<strong>de</strong> a<br />
mudanças que os <strong>de</strong>mais testes utilizados nessa amostra.<br />
Esses testes representam a soma <strong>de</strong> funções como processos e<br />
organização do pensamento, planejamento, análise e solução <strong>de</strong> problemas, funções<br />
estas necessárias na instalação <strong>de</strong> novos hábitos <strong>de</strong> comportamentos, principalmente<br />
em abordagens <strong>de</strong> caráter cognitivo.<br />
Inicialmente, nossa hipótese foi <strong>de</strong> que as mudanças<br />
(estatisticamente significativas) verificadas após <strong>de</strong>z meses <strong>de</strong> tratamento po<strong>de</strong>riam<br />
estar diretamente relacionadas com o sucesso (ver critério <strong>de</strong> sucesso no capítulo 8)<br />
ou com a a<strong>de</strong>rência ao tratamento. No entanto, não obtivemos na análise estatística a<br />
comprovação <strong>de</strong>sta hipótese. Aplicados os testes <strong>de</strong> Correlação <strong>de</strong> Spearman e<br />
Pearson no encontramos relação significante entre o sucesso ou a<strong>de</strong>rência ao<br />
tratamento e as alterações observadas nos testes após <strong>de</strong>z meses <strong>de</strong> tratamento.<br />
Esses resultados, porém se referem somente à avaliação no primeiro<br />
seguimento realizado.<br />
Consi<strong>de</strong>ramos que seria a<strong>de</strong>quada uma reavaliação no segundo<br />
seguimento (vinte meses) no sentido <strong>de</strong> investigar a replicabilida<strong>de</strong> dos resultados<br />
aqui apresentados. No entanto, este procedimento foi inviabilizado <strong>de</strong>vido à não<br />
disponibilida<strong>de</strong> da maioria dos pacientes (55%) em repetir a avaliação cognitiva por<br />
ocasião do segundo seguimento.<br />
A ocorrência <strong>de</strong>ssa reavaliação po<strong>de</strong>ria excluir a possibilida<strong>de</strong> das<br />
diferenças observadas nos resultados do primeiro seguimento serem <strong>de</strong>vidas ao acaso.<br />
Um outro fator a ser consi<strong>de</strong>rado, refere-se aos aspectos<br />
metodológicos. A população estudada foi selecionada segundo critérios <strong>de</strong> inclusão<br />
da Avaliação Inicial (vi<strong>de</strong> capítulo 2) sendo que <strong>de</strong>ssa forma já havia uma amostra<br />
pré-selecionada encaminhada para Avaliação Cognitiva. Portanto, esses pacientes<br />
tinham um perfil comum quanto às características exigidas para inclusão no projeto.<br />
O nível <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta amostra (72 pacientes) foi assim distribuído: curso<br />
superior - 58%, 2 grau - 29%, 1 grau - 13%.<br />
Além disso, pacientes com distúrbios cognitivos evi<strong>de</strong>ntes à<br />
avaliação clínica eram excluídos, não sendo submetidos à avaliação cognitiva por<br />
testes.<br />
Acreditamos que estes aspectos tenham contribuído para a<br />
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