FORMIGONI, Maria Lucia Oliveira de Souza. A intervenção ... - Unifesp
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CONCLUSÃO<br />
As análises realizadas mostram que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do critério <strong>de</strong><br />
sucesso adotado, as conclusões po<strong>de</strong>m ser diferentes. São alguns aspectos, a<br />
Intervenção Breve apresentou melhores resultados, especialmente para os pacientes<br />
que fazem uso <strong>de</strong> outras drogas, assãociadas ou na ação álcool.<br />
As porcentagens <strong>de</strong> "sucesso" obtidas pelas duas Técnicas aqui<br />
relatadas no diferem muito das referidas na literatura internacional para<br />
"psicoterapias" <strong>de</strong> um modo geral utilizadas no tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> drogas.<br />
Algumas falhas metodológicas (ver capítulo 7) restringiram o tipo <strong>de</strong><br />
análise aplicada a estes dados. No entanto, a experiência <strong>de</strong>ste trabalho foi<br />
fundamental para a implantação <strong>de</strong> uma metodologia <strong>de</strong> Avaliação da efetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
um tratamento.<br />
A Intervenção Breve <strong>de</strong>monstrou ser uma alternativa viável na<br />
abordagem <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> álcool e drogas. Análises complementares ainda são<br />
necessárias para tentar estabelecer o perfil <strong>de</strong> paciente que melhor se adapta s suas<br />
características.<br />
A Psicoterapia <strong>de</strong> Grupo tem também as suas vantagens,<br />
principalmente porque permite o atendimento <strong>de</strong> múltiplos pacientes<br />
simultaneamente. No entanto, existe uma certa resistência <strong>de</strong> alguns pacientes a<br />
abordagens em grupo.<br />
A análise das opiniões dos pacientes mostra que no existe uma<br />
opinião única sobre como <strong>de</strong>ve ser um tratamento. Vários trabalhos da literatura<br />
indicam que a tendência atual parear paciente e tratamento (Pattison, 1985).<br />
Provavelmente, a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado tratamento se mostrar eficiente<br />
maior medida que o paciente concorda com os seus princípios e métodos.<br />
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