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microsociologia da sociabilidade na mobilidade urbana

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José O. Alcântara Jr.<br />

A partir do Gráfico 01 pode-se verificar três movimentos: um<br />

de ascenso, um de estabilização e outro de descenso. Tais<br />

movimentos seriam atribuídos aos períodos anterior e posterior a<br />

implantação do CTB. Devemos relembrar que neste período<br />

registrava-se um aumento do número de acidentes, eles se<br />

constituíam em principal motivo de mortes. Com a implantação do<br />

novo CTB vais-se registrar uma diminuição nos acidentes. Portanto,<br />

queremos ampliar e, corroborar com a discussão, ao imputar-se,<br />

uma certa <strong>na</strong>turalização dos acidentes de trânsito em uma ci<strong>da</strong>de.<br />

É, como uma tragédia, anuncia<strong>da</strong> cotidia<strong>na</strong>mente.<br />

O número de acidentes com <strong>da</strong>nos materiais é sempre o maior<br />

em todos os anos indicados. Isto se dá porque é muito mais freqüente<br />

a ocorrência de <strong>da</strong>nos ape<strong>na</strong>s aos automóveis, que a ocorrência de<br />

<strong>da</strong>nos às pessoas envolvi<strong>da</strong>s no acidente. O segundo maior número<br />

é de acidentes com vítimas não fatais, o qual são pessoas<br />

acidenta<strong>da</strong>s, que sofrem lesões corporais, mas não chegam a óbito.<br />

E o menor número é o de acidentes com vítimas fatais, isto é, pessoas<br />

que não só sofrem lesões corporais como também vêm a falecer no<br />

momento do acidente. Observe-se que aqui não estão computa<strong>da</strong>s<br />

as vítimas que morrem nos hospitais, após o momento do acidente,<br />

gerando uma grave falha no sistema de estatísticas. Logo, não<br />

ocorrem tantas mortes no trânsito quantos prejuízos materiais e<br />

traumas físicos. Neste intervalo, de 1995 a 2000 ocorreram em média<br />

78,6 acidentes com vítimas fatais, 473 acidentes com vítimas não<br />

fatais e 1489,5 acidentes com <strong>da</strong>nos materiais, segundo os números<br />

apresentados pela estatística do Detran-MA.<br />

Constata-se, em todos os anos, a maior parte dos acidentes<br />

são atropelamentos com vítimas fatais, acidentes em que um<br />

pedestre ou um animal sofrem impacto de um veículo. Nas vias<br />

urba<strong>na</strong>s, porém, é mais comum que os pedestres sejam as maiores<br />

vítimas deste tipo de acidente. Esta informação evidencia que eles<br />

correm um maior risco de vi<strong>da</strong> que o condutor do veículo e o<br />

conduzido, uma vez que estes dois últimos não estão em contato<br />

direto com as vias, mas sim de certa forma protegidos dos pequenos<br />

e médios impactos pela lataria do carro.<br />

Nos acidentes com <strong>da</strong>nos materiais e vítimas não fatais,<br />

geralmente o dia apresenta maior número de acidentes que a noite.<br />

Esta visível diferença se dá em razão <strong>da</strong> grande movimentação de

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