microsociologia da sociabilidade na mobilidade urbana
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Microsociologia <strong>da</strong> sociabili<strong>da</strong>de 113<br />
Após a implantação do novo CTB verificamos que somente<br />
um terço dos condutores teriam prestado socorre entre os anos de<br />
1995 e 2000. Paralelamente podemos constatar que o número de<br />
condutores sem soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de caiu em torno de 20% (vinte por<br />
cento), com esta compara poderíamos chegara a afirmar que: é<br />
uma expressão <strong>da</strong> falta de uma postura solidária. Já que os<br />
indicadores aferem um percentual bastante elevado quanto a falta<br />
de prestação de socorro à vítima. Fato esse preocupante no que diz<br />
respeito à questão do socorro as vítimas de acidentes. No período<br />
temos um aumento de terço entre 1995 e 2000. Constatamos que<br />
no período a<strong>na</strong>lisado o número de condutores de veículos que<br />
prestaram socorro às vítimas de atropelamento foi praticamente<br />
insignificante, se comparado aos que não o fizeram. Isto vem<br />
demonstrar que a nova lei ain<strong>da</strong> não está no cotidiano dos ci<strong>da</strong>dãos<br />
<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de São Luís. Podendo demonstra a falta de uma prática<br />
mais solidária, e que o sistema de educação para o trânsito ain<strong>da</strong><br />
não existe entre nós, pois, se aquela existisse, pensamos que essa<br />
situação estaria progressivamente inverti<strong>da</strong> quanto a prática de<br />
prestação de socorro as vítimas de acidentes.<br />
Conclusão<br />
Há uma luta de classe! E, ela se <strong>da</strong>ria entre os possuidores<br />
dos autormóveis – os condutores – e os pedestres – os despossuídos<br />
de tais equipamentos – <strong>na</strong> trama entre os trânsitos <strong>da</strong>s vias urba<strong>na</strong>s.<br />
Isso estaria produzindo uma socialização conflituosa no cotidiano<br />
urbano. As novas medi<strong>da</strong>s referentes às políticas públicas advin<strong>da</strong>s<br />
pelo novo CTB não foram ain<strong>da</strong> incorpora<strong>da</strong>s ao cotidiano dos<br />
condutores e pedestres. Assim, estaríamos, ain<strong>da</strong> bastante distantes,<br />
de uma atmosfera harmoniosa <strong>na</strong> sociabili<strong>da</strong>de dos movimentos de<br />
mobili<strong>da</strong>de dos moradores, <strong>na</strong> medi<strong>da</strong> em que, - ain<strong>da</strong> estamos<br />
longe de uma constitucio<strong>na</strong>lização <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> social -, os novos aspectos<br />
<strong>da</strong> legislação após a constituição de 1988, e, as novas leis deriva<strong>da</strong>s<br />
do período de redemocratização, ain<strong>da</strong> não estariam absorvi<strong>da</strong>s ou<br />
não incorpora<strong>da</strong>s no cotidiano dos moradores, quer condutores ou<br />
pedestres, <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de em estu<strong>da</strong><strong>da</strong>. Desta forma, ao tratar deste<br />
assunto, estaríamos começando a vascular as dimensões desta nossa<br />
sociabili<strong>da</strong>de medrosa e conflituosa, as decorrentes, e ain<strong>da</strong>,<br />
molduras do nosso dia-a-dia, a partir de um exemplo de uma ci<strong>da</strong>de<br />
brasileira. Tal atmosfera desencadeia uma forma sui generes, ou